Casa de Criatividade e Inovação aposta na economia colaborativa
O projeto “Casa de Criatividade e Inovação” proporciona aos jovens em vulnerabilidade econômica, a ocupação e a renda de forma sustentável diminuindo assim o distanciamento social e sua inserção no mercado de trabalho. Promove o empreendedorismo, a criatividade e o apoio à comercialização da produção dos grupos envolvidos, por meio de capacitação, atualização de tecnologias aplicadas ao mundo dos negócios e gestão comercial.
A Casa de Criatividade e Inovação acredita no futuro construído através da economia colaborativa e do “co-criar” de ações que promovam a qualificação e geração de emprego e renda para esses jovens. Este projeto cidadão está sob a responsabilidade do Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares – IECAP, criado em 2001, com conhecimento e estrutura para aproximar a política pública do Distrito Federal aos beneficiários finais.
Assim, o saber e fazer de uma localidade se apresentam como ferramentas potencializadoras e agregadoras de resultados. As ações propostas no Casa de Criatividade seguem um roteiro que projeta resultados permanentes, ampliativos, e comprometido com as diretrizes da Política para Juventude do Distrito Federal, prospectando a criação de produtos, ocupação e renda.
Para celebrar o sucesso da Casa de Criatividade e Inovação, o Instituto de Educação, Esportes, Cultura e Artes Populares e a Secretaria de Juventude do Distrito Federal, responsáveis pelo projeto, reuniram cerca de 300 pessoas no Centro Tecnológico da Granja do Torto. Na ocasião foram apresentados os resultados das oficinas oferecidas, gratuitamente, pela Casa de Criatividade e Inovação a 251 jovens de Samambaia e da Estrutural.
A presidente do Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares, Renata Oliveira, disse que a missão é oferecer novas oportunidades para virar vidas, celebrou o sucesso do projeto e agradeceu o esforço de todos. “A ideia é celebrar os resultados incríveis, principalmente aqueles obtidos com o estímulo aos jovens quanto à importância das manifestações artísticas também como fonte de renda”, disse Renata.
“Foram centenas de alunos que aprenderam e trocaram com grandes nomes do mercado nacional como o artesão Babá Santana e o estilista Ronaldo Fraga e jovens artistas e empreendedores da nossa cidade, como os grafiteiros Neew e Yong e o videomaker Enzo Nogueira. As pessoas se surpreenderam com o que elas produziram a partir das oficinas de Doces, Grafite, Vídeo de Bolso e Papel Marche”, disse Renata Oliveira, presidente do IECAP.
O artesão Babá, veio da Paraíba para participar do evento, assinou a cenografia da mostra que exibiu e comercializou cachepôs em papel marchê, bandejas com grafites em azulejo inspirados na obra de Athos Bulcão, camisetas e caixas de madeira. Já a sobremesa, produzida pelos alunos da Oficina de Doces, foi servida aos convidados durante o coquetel, enquanto os alunos da equipe de vídeo de bolso se ocupava de registrar todo o evento.
O encontro foi conduzido por Mirian Rocha, curadora do projeto e especialista em economia criativa, colaborativa e compartilhada. “O alunos da oficina se uniram no Coletivo Mixtura Criativa para comercializar os produtos. Inicialmente, o IECAP dará o suporte no formato de uma incubadora, vendendo os produtos direto nos Centros de Juventude, até que os jovens encontrem a melhor forma para empreender”, declarou Mirian Rocha.
O Sebrae, proporcionou a palestra “E-Commerce” para garantir aos jovens, artistas e empreendedores, um conhecimento adicional sobre o mercado e “Capacitar e Nutrir Vidas”, com a psicóloga Andrea Chaves, que fez uma reflexão sobre a importância do equilíbrio emocional. Também participaram do encontro as influenciadoras digitais Vanessa Campos e Mari Alves. Para Mirian Rocha foi uma oportunidade para os alunos apurarem o olhar e reforçarem a auto-estima e auto-confiança.
O evento, no auditório da FAP foi prestigiado pelo secretário de Juventude Léo Bijos, pela chefe do programa DF Criança Lívia Magalhães, pela vice-presidente da Fundação de Apoio à pesquisa do Distrito Federal, Elizabeth Alcântara e por Juliana Rocha do Sebrae DF.
Na era da transformação digital é muito bom conhecer o trabalho realizado pelo Instituto de Educação, Esportes, Cultura e Artes Populares. Lá os jovens são preparados para o mercado de trabalho e para o exercício da cidadania.
Como a tecnologia está na palma da mão os jovens precisam ter habilidades emocionais e relacionais. Prepará-los para o futuro compreende ensiná-los a lidar com frustrações, a conhecer o não e aprender o que fazer com ele.
Ensinar responsabilidade, inteligência emocional e espírito colaborativo não é só missão dos pais, deve fazer parte do cotidiano pedagógico e educacional de toda escola.
