Brasil conquista duas medalhas de ouro no Grand Slam da Turquia de judô
O esporte olímpico brasileiro fez bonito e os detalhes fizeram a diferença no Grand Slam da Turquia de judô, última competição antes do Campeonato Mundial que será em maio, em Doha, no Catar.
Com golpes nos últimos segundos Rafaela Silva, venceu a canadense Christa Deguchi (número 2), com direito a um wazari a três segundos do término da luta, dos 57 quilos. Com isso a campeã olímpica e bicampeã mundial vira a número 1 do mundo e assume liderança do ranking mundial da categoria.
A campeã do peso leve Rafaela Silva somou mil pontos na lista e pulou de terceiro para o primeiro lugar, passando as canadenses Christa Deguchi e Jessica Klimkait. Como não haverá até o Mundial nenhuma outra etapa de Grand Slam ou Grand Prix, apenas abertos continentais que distribuem menos pontos, é muito provável que a brasileira mantenha a liderança até o Campeonato Mundial, onde tentará defender seu título de 2022 e buscar o tricampeonato.
“Estou muito feliz com o resultado, vim com o objetivo de fazer uma boa competição no último Grand Slam antes do Campeonato Mundial e [ganhei] um presente para minha mãe, que fez aniversário ontem”, disse a medalhista.
A brasileira Ketleyn Quadros fez história e conquistou a medalha de ouro no Grand Slam de Antalya, na Turquia. A medalhista olímpica conseguiu realizar o grande feito na carreira vencer a israelense Inbal Shemesh com um Ippon no final da luta.
“Essa medalha é super importante para o meu processo olímpico e, principalmente, para nossa preparação para o Campeonato Mundial. Serve de motivação para os próximos desafios”, disse a judoca da Sogipa, 8ª no ranking mundial.
O Brasil também ganhou dois bronzes com Willian Lima, até 66kg, e Jéssica Lima, até 57kg. No Grand Slam de Antalya, etapa do circuito mundial de judô, o Brasil contou com 20 atletas – 10 homens e 10 mulheres.
O judô é a modalidade que mais vezes assegurou medalhas olímpicas na história do Brasil em Olimpíadas; foram ao todo 23 pódios. O pais busca vagas em cada uma das 14 categorias individuais, além do torneio por equipes. O melhor posicionamento possível no ranking mundial serve de referência para a distribuição de vagas para Paris 2024 pela Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês).
Fotos: Divulgação/IFJ
