Brasiliense ganha ouro no Grand Slam Judô Brasília

A medalhista de bronze na Olimpíada de Pequim, em 2008, Ketleyn Quadros, 32 anos, venceu a brasileira Alexia Castilhos e ganhou a medalha de ouro em sua categoria no Grand Slam Judô Brasília. A final brasileira foi incrível entre duas companheiras de treinos da tradicional Sogipa. Ketleyn conquista pela primeira vez o Grand Slam e ainda em casa.
“No judô, nós treinamos com os nossos adversários e esta é a maior forma de crescer”,disse a campeã Ketleyn Quadros.

“Brasília foi onde eu dei meus primeiros passos, faz parte da minha história e da minha origem. É muito bom lutar em casa e ter este tipo de evento aqui. Só tem cinco Grand Slams por ano e conquistar este ouro em casa é muito especial”, declarou a representante feminina do Distrito Federal.
A vitória de Ketleyn emocionou não só se pai Kleber Quadros, assistiu pela primeira vez uma luta da campeã ao vivo, como todo o público. “Estou eufórico, sem palavras. Eu nunca tinha visto ela lutar ao vivo, sempre pela TV. Nos momentos finais eu não sabia se gritava, se chorava, se comemorava”, declarou Kleber.

Com a vitória confirmada, Ketleyn correu para próximo do público. Entre familiares e amigos, como a ex-judoca brasiliense Érika Miranda, ela também deu carinho para o público e posou para fotos e deu autógrafos.

Mesmo com a medalha de ouro, Ketleyn vê ainda um longo caminho até Tóquio, nos Jogos Olímpicos do ano que vem. Ela, porém, acredita que treinar diariamente com uma rival direta pela vaga pode ser algo benéfico. Há cerca de um ano e meio, a brasiliense, que defendeu o Minas Tênis Clube por 12 anos, passou a competir pela tradicional Sogipa, do Rio Grande do Sul.

O vice-governador Paco Britto prestigiou o Circuito Mundial de Judô e parabenizou a atleta brasiliense. “Este torneio faz parte de uma agenda de políticas públicas que tem como objetivo trazer grandes iniciativas esportivas para a cidade. É importante ressaltar que não estamos só trazendo turismo e desenvolvimento econômico. Estamos estimulando nossos jovens. Trazendo alunos dos Centros Olímpicos e Paralímpicos para visitarem o Grand Slam e verem que o esporte é uma oportunidade”.

O hino brasileiro foi entoado por 150 cadetes da Academia Militar e alunos dos Centros Olímpicos e Paralímpicos.