Elizabeth II  agradece profissionais de saúde e elogia espírito nacional

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Rainha Elizabeth II faz pronunciamento histórico sobre a pandemia do coronavírus

A rainha da Inglaterra Elizabeth II fez um pronunciamento raro ontem à noite em cadeia de rádio e televisão para agradecer o sacrifício daqueles que estão na linha de frente do combate ao vírus. A soberana elogiou o espírito nacional dos britânicos e pediu que a população supere o tempo de ‘dor’ e ‘enormes mudanças’ que a pandemia do coronavírus trouxe.

A participação, da Rainha do Reino Unido e de quinze outros estados independentes conhecidos como Reinos da Comunidade de Nações, além de chefe da Commonwealth formada por 53 estados, é especial porque é a quinta vez em 68 anos de reinado que Elizabeth II fala à nação fora da mensagem anual de Natal.

Elizabeth II, de 93 anos, usou um vestido verde, cor da esperança e da saúde, para pedir determinação e autodisciplina dos britânicos frente à pandemia do novo coronavírus.  A serenidade da monarca ao lado de um vaso cheio de Canterbury Bells, flor que significa empatia, transmitia a mensagem de que dias melhores virão.

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Rainha Elizabeth II faz pronunciamento histórico sobre a pandemia do coronavírus

A rainha Elizabeth II agradeceu aos britânicos que estão permanecendo em casa para evitar a propagação da doença e destacou o esforço dos profissionais do sistema público de saúde.

“Estamos enfrentado esta doença juntos”, disse. “Vamos nos encontrar novamente.” A rainha também admitiu que a doença está causando sofrimento entre os cidadãos pela perda de vidas, bem como dificuldades financeiras para muitas famílias. “Aqueles que vierem depois de nós dirão que os britânicos desta geração eram tão fortes quanto todos os demais. Os atributos de autodisciplina, determinação tranquila e bem-humorada, além de companheirismo, ainda caracterizam este país”, acrescentou a monarca.

“Espero que nos próximos anos todos se orgulhem de como responderam a esse desafio”, afirmou a chefe de Estado no discurso gravado no Castelo de Windsor.

O pronunciamento da soberana mostra a gravidade do momento uma vez que a última vez que ela fez o pronunciamento foi em 2002 após a morte da rainha-mãe, quando vestida de preto, agradeceu ao país o “amor e honra” mostrados.

Em 1997, antes do funeral da princesa Diana, a monarca lembrava a esposa de seu filho Charles como “um ser humano excepcional e maravilhoso” que “nos tempos bons e ruins nunca perdia a capacidade de sorrir”.

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Rainha Elizabeth II agradece profissionais de saúde e elogia espírito nacional dos britânicos diante à pandemia

O primeiro discurso da rainha à nação nesse formato foi em 1991, durante a Guerra do Golfo, quando ela pediu aos britânicos que rezassem pelo sucesso das Forças Armadas “ao menor custo possível na vida humana e no sofrimento possível”.

A rainha ainda lembrou de sua primeira transmissão, em 1940, quando ao lado da irmã, a princesa Margaret, dirigiu-se às crianças afastadas de suas famílias. Elas foram mandadas para Windsor por segurança enquanto Londres era bombardeada.

A rainha da Inglaterra Elizabeth II fez um pronunciamento raro ontem à noite em cadeia de rádio e televisão para agradecer o sacrifício daqueles que estão na linha de frente do combate ao vírus. A soberana elogiou o espírito nacional dos britânicos e pediu que a população supere o tempo de ‘dor’ e ‘enormes mudanças’ que a pandemia do coronavírus trouxe.

A participação, da Rainha do Reino Unido e de quinze outros estados independentes conhecidos como Reinos da Comunidade de Nações, além de chefe da Commonwealth formada por 53 estados, é especial porque é a quinta vez em 68 anos de reinado que Elizabeth II fala à nação fora da mensagem anual de Natal.

Elizabeth II, de 93 anos, usou um vestido verde, cor da esperança e da saúde, para pedir determinação e autodisciplina dos britânicos frente à pandemia do novo coronavírus.  A serenidade da monarca ao lado de um vaso cheio de Canterbury Bells, flor que significa empatia, transmitia a mensagem de que dias melhores virão.

A rainha Elizabeth II agradeceu aos britânicos que estão permanecendo em casa para evitar a propagação da doença e destacou o esforço dos profissionais do sistema público de saúde.

“Estamos enfrentado esta doença juntos”, disse a rainha. “Vamos nos encontrar novamente.” A rainha também admitiu que a doença está causando sofrimento entre os cidadãos pela perda de vidas, bem como dificuldades financeiras para muitas famílias. “Aqueles que vierem depois de nós dirão que os britânicos desta geração eram tão fortes quanto todos os demais. Os atributos de autodisciplina, determinação tranquila e bem-humorada, além de companheirismo, ainda caracterizam este país”, acrescentou a monarca.

“Espero que nos próximos anos todos se orgulhem de como responderam a esse desafio”, afirmou a chefe de Estado no discurso gravado no Castelo de Windsor.

O pronunciamento da soberana mostra a gravidade do momento uma vez que a última vez que ela fez o pronunciamento foi em 2002 após a morte da rainha-mãe, quando vestida de preto, agradeceu ao país o “amor e honra” mostrados.

Em 1997, antes do funeral da princesa Diana, a monarca lembrava a esposa de seu filho Charles como “um ser humano excepcional e maravilhoso” que “nos tempos bons e ruins nunca perdia a capacidade de sorrir”.

O primeiro discurso da rainha à nação nesse formato foi em 1991, durante a Guerra do Golfo, quando ela pediu aos britânicos que rezassem pelo sucesso das Forças Armadas “ao menor custo possível na vida humana e no sofrimento possível”.

A rainha ainda lembrou de sua primeira transmissão, em 1940, quando ao lado da irmã, a princesa Margaret, dirigiu-se às crianças afastadas de suas famílias. Elas foram mandadas para Windsor por segurança enquanto Londres era bombardeada.