Última “Super” Lua cheia de 2020 é atração de hoje

Olhar para a vastidão do Universo faz muito bem, principalmente em noite de Super Lua, como a que acontece na noite desta quarta-feira 6 de maio. Contemplar o céu acalma, nos remete às nossas origens e instiga a nossa mente a pensar no poder do cósmico. Em tempos de distanciamento social e incertezas vamos iluminar a nossa mente e coração com a beleza da Lua Cheia, do anoitecer e do amanhecer com imagens incríveis, presente da Mãe Natureza.
Nesta quarta-feira (6) e quinta (7), teremos Lua cheia, ou seja, a face da Lua voltada para a Terra ficará 100% iluminada. A totalidade da iluminação do disco lunar ocorrerá no meio da manhã do dia 7 de maio, quinta-feira, já com Sol alto e a Lua abaixo do horizonte.

Neste ano de 2020 os eventos astronômicos foram registrados três vezes, nos dias 9 de fevereiro, 9 de março e 8 de abril. Esta última aparição nos dias 6 e 7 de maio é um espetáculo imperdível porque a próxima só em 27 de abril de 2021.
Nesta quarta-feira, a Lua nasce por volta das 17h30min (horário de Brasília) com 99,4% da sua face voltada para a Terra iluminada. Por volta da meia noite, na virada de quarta para quinta-feira, estará 99,7% iluminada. Na quinta (7), quando nascer, por volta das 18h (horário de Brasília), estará 99,5% iluminada, já passado o momento de máxima iluminação do disco lunar.
A Superlua ocorre devido a dois fatos astronômicos. A trajetória da Lua em torno da Terra não forma um círculo perfeito. Sua órbita é um pouco achatada. Por conta disso, a Lua atinge, de tempos em tempos, o ponto mais próximo à Terra, evento astronômico conhecido como perigeu. Para a Superlua ser visível, é preciso, também, que seja época de Lua cheia (que acontece a cada 28 dias).

Você já percebeu que quando olhamos uma Lua cheia nascendo temos a impressão de que ela está enorme? Embora ela esteja muitíssimo afastada, nosso cérebro tende a comparar árvores e construções com o diâmetro aparente lunar.
O Prof. Dulcidio Braz Júnior, do Blog Física na Veia, diz que: “Como sabemos que o prédio é enorme, somos iludidos de que é a Lua cheia que está enorme quando, na verdade, é o prédio que, visto de longe, parece ter encolhido e ficado tão pequeno quanto a Lua que, na prática, tem diâmetro aparente médio de 0,5 grau quando observada daqui da Terra”.
Para o cérebro, é a Lua que está enorme por comparação com as árvores e construções que sabemos serem grandes. Mas o nosso satélite continua com cerca de 0,5 grau de diâmetro aparente. Sempre que estivermos observando a Lua e ela parecer enorme, é “ilusão da Lua gigante”.