Alfabetização: a leitura é o passaporte para abrir mundos

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Celebramos neste 08 de setembro, o Dia Mundial da Alfabetização. Data importante para lembrarmos que “Ler, escrever e entender é um poder que transforma o mundo”.


Essa celebração foi instituída pela UNESCO
em 26 de outubro de 1966 na 14ª sessão da Conferência Geral da UNESCO e acontece desde 1967, com o objetivo de que assuntos e questões ligados à alfabetização fossem discutidos no mundo todo, promovendo o amplo debate sobre a importância da alfabetização, principalmente em países que ainda possuem índice de analfabetismo considerável.


Segundo o IBGE, no Brasil, 11 milhões de pessoas são analfabetas, ou seja, pessoas de 15 anos ou mais que não são capazes de ler e escrever. Pesquisa divulgada pela Unicef mostra que o número de crianças e adolescentes sem acesso à educação no Brasil saltou de 1,1 milhão em 2019 para 5,1 milhões em 2020, desses, 41% tem entre 6 e 10 anos, faixa onde ocorre a alfabetização.


A infância é um incrível mundo de descobertas. Todos os dias as crianças vivenciam uma experiência diferente até o momento de ir à escola e começar todo o processo de aprendizado acadêmico, que tem a alfabetização como um marco fundamental.

A alfabetização de crianças e adultos pode mudar significativamente os rumos de um país, já que, quanto maior o acesso do indivíduo a tudo que a leitura oferece, seja por via cultural, seja de lazer ou até mesmo pela própria educação, maiores são as chances de conquistar melhores oportunidades no mercado de trabalho e, consequentemente, melhores ganhos salariais, o que proporcionará melhor qualidade de vida e acesso a novos caminhos.

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A alfabetização é um direito humano fundamental que abre portas

A pandemia da Covid-19 provocou impactos no processo de aprendizado. Um número significativo de crianças em idade escolar, jovens e adultos não tiveram educação a distância durante a pandemia, seja por falta de infraestrutura, de conectividade, ou habilidade no uso das tecnologias.


O Dia Mundial da Alfabetização nos conclama a pensarmos em alternativas e políticas públicas para garantir que o processo de alfabetização não seja perdido. Aprender a ler e escrever não acontece de uma hora para outra. É uma jornada complexa que precisa de estímulos corretos.


Afinal, a leitura e a escrita nos levam ao mundo do conhecimento e das infinitas possibilidades. E nas palavras do sábio Paulo Freire “A alfabetização é mais, muito mais, do que ler e escrever. É a habilidade de ler o mundo”.

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Livro Porta Aberta da escritora brasiliense Isabella Carpaneda e Angiolina Bragança

Vamos unir forças para que a alfabetização seja de qualidade e acessível para todos. Muito mais que ensinar a ler e escrever é preciso entender a importância deste direito universal.


Alfabetização é uma chave que abre o mundo das palavras, não mais um mundo narrado pelos outros, mas o mundo da sua narrativa pessoal com as palavras que você aprende a desvendar”, diz Isabella Sá, Diretora da Escola Eleva Brasília.


Fotos: Divulgação e Reprodução