Dia Internacional do Beijo: símbolo de afeto e carinho que queima calorias


Todo ser humano tem um jeito único de ser – e de beijar! O beijo é um dos gestos mais presentes e naturalizados durante nossa vida. Simboliza amor e carinho mais íntimo que podemos ter com as pessoas. É uma forma de transbordar afeto e amor sem precisar de palavras.
Ele é celebrado em várias datas. Neste 6 de julho é o Dia Internacional do Beijo, em 13 de abril é o Dia do Beijo. As comemorações são um símbolo de afeição romântica ou de amizade e gratidão dependendo do país.
A intimidade no relacionamento é uma planta, e o beijo é quem rega e a mantém bem nutrida. É muito mais do que dois lábios se tocando. É um gesto decisivo que nos diz muito sobre amor, saúde, sentimentos, desejo e felicidade. E quando consentido é maravilhoso.

O beijo não está só entre as bocas: ele pode envolver o corpo todo. É uma grande troca de afeto e carinho. Segundo estudo o beijo aumenta os batimentos cardíacos e isso acelera o metabolismo, proporcionando a queima de calorias. Beijar, portanto, é um exercício físico. E mais, alivia o estresse e desperta em nosso corpo uma sensação de prazer e felicidade.
História do Beijo

A mais antiga referência ao comungar de bocas veio do Oriente, mais precisamente dos povos hindus. Há um registro de aproximadamente 1200 a.C., nos textos sagrados que servem como base para o bramanismo, que diz: “Amo beber o vapor de seus lábios”.
Algum tempo depois, outro texto indiano, o Kama Sutra, uma espécie de guia do prazer escrito entre 400 e 200 d.C., apresentou uma nova versão sobre o assunto, com cerca de 200 passagens detalhando a prática, moral e a ética do beijo.
O texto descreve, por exemplo, os três tipos de beijo a que uma moça da época tinha acesso: o beijo “nominal”, no qual só poderia tocar a boca do amante com os lábios; o “palpitante”, que permite movimentar apenas o lábio inferior, e havia o de “toque”, no qual a moça está autorizada a passar a ponta da língua nos lábios do namorado.
Ao longo dos séculos, o ato de beijar passou a representar mais do que um gesto de carinho. Entre os hebreus, o beijo era afetuoso e realizado nas saudações. Também marcava reconciliação ou perdão. Foi também com um beijo que Judas identificou Jesus aos seus perseguidores.
Já entre os persas, o beijo simbolizava a classe social. Homens do mesmo padrão de vida se beijavam na boca. Se um deles era de classe social inferior, o beijo era dado no rosto. Se a diferença de classe era muito grande, o mais pobre se ajoelhava diante do mais rico.
Após o Renascimento, o beijo na boca deixou de fazer parte dos ritos oficiais e sagrados e se tornou exclusivo dos amantes. Na Igreja Católica, os beijos sagrados ficaram restritos aos dados pelos fiéis ao padre no altar e o beijo entre os recém-casados ao final da cerimônia.

Na indústria cinematográfica, diversos filmes entraram para a história graças a inesquecíveis cenas de beijo. O primeiro entrelace de lábios registrado no cinema foi no filme “The Kiss”, de 1896, entre os atores May Irvin e John C. Rice, dirigido por Thomas Edison. De acordo com o livro The Story of Film, de Mark Cousin, o beijo entre os atores foi um rápido selinho de 26 selinhos, mas deu muito o que falar.
Cenas como a da quase despedida entre os personagens de Humphrey Bogart e Ingrid Bergman em “Casablanca” (1942), o beijo em meio a um prato de espaguete na animação “A dama e o vagabundo”, de 1955, e a história de amor entre Heath Ledger e Jake Gyllenhaal em “Brokeback Mountain”, de 2005, foram divisores de águas na história dos beijos do cinema.

Jack (Leonardo DiCaprio) e Rose (Kate Winslet), em Titanic. O filme épico de romance e drama norte-americano de 1997, escrito, dirigido, co-produzido e co-editado por James Cameron.

Outro que costuma aparecer nas redes, até hoje, é o famoso beijo de cabeça para baixo de Tobey Maguire e Kirsten Dunst em “Homem-Aranha”, de 2002.
O pioneiro beijo em novelas na TV brasileira foi entre a atriz Vida Alves e o galã Walter Foster, em “Sua vida me pertence”, de 1951. Além das novelas, os gestos também marcam outros programas.

Cento e vinte e três anos depois, muita coisa mudou. Mas ainda hoje, alguns beijos continuam causando furor e críticas, sendo vetados e servindo de motivo para o boicote das obras culturais.

O reino animal é realmente adorável



Praticamente todos os seres vivos mostram amor, carinho, paz, respeito e amizade através do contato físico direto entre si e entre diferentes espécies. O amor existe em todas as formas e entre todas as espécies.



Aves encostam seus bicos, cães lambem, cavalos encostam os narizes, pessoas se beijam. E tudo isso a gente traduz com uma só palavra: amor.

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