Inmet emite alerta de baixa umidade durante calor extremo no Centro-Oeste e Sudeste
O Instituo Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta nesta quarta-feira (15/11) para baixa umidade em parte do Sudeste e Centro-Oeste, que pode gerar riscos à saúde e de incêndios ambientais. Desde a última segunda-feira (13/11), o instituto também emitiu alerta para onda de calor, que deixa as temperaturas acima de 40ºC em grande parte do Brasil.
A atual onda de calor tem feito cidades brasileiras baterem recordes de temperaturas. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho, pois as temperaturas se mantêm 5 graus acima do habitual. A onda de calor deve ter pico entre a quinta (16) e sexta-feira (17) e deve seguir até sábado (18).
A nova onda de calor foi causada pelo El Niño e deve ter seus efeitos sentidos até maio do ano que vem. O fenômeno, conhecido por gerar extremos climáticos, causa fortes chuvas no Sul e temperaturas mais altas nas demais regiões do Brasil.
O meteorologista e consultor climático Francisco Assis, alerta que o pico de calor deverá ocorrer até o final desta semana. “Quando deverá acabar o bloqueio atmosférico, que impede a passagem de ventos do sistema frontal chegar no centro sudeste brasileiro.”
Segundo o Inmet a onda de calor é comum todos os anos na ‘transição’ entre a primavera e o verão. A expectativa é de que após o bloqueio atmosférico as regiões centro-oeste e sudeste tenham chuva.
A preocupação maior das autoridades de Saúde é com a população de idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas, já que são mais sensíveis as temperaturas extremas. Além do calor, a baixa umidade também representa um risco à saúde humana e dos animais. Por isso é preciso se proteger.
Os principais sinais de alerta são transpiração excessiva, fraqueza, tontura, náuseas, dor de cabeça, cãibras musculares e diarreia. Nesses casos, é necessário procurar um médico.
Dada a gravidade da situação o Ministério da Saúde criou uma página com dicas para lidar com a situação climática preocupante do país. De acordo com o ministério, essas condições podem impactar a saúde de toda a população, mas, em especial, dos mais vulneráveis — como idosos, crianças, pessoas com problemas renais, cardíacos, respiratórios ou de circulação, diabéticos, gestantes e população em situação de rua.
A primeira dica é em relação à umidade relativa do ar. Se estiver muito baixa, não utilize o ar-condicionado, mas, sim, o ventilador. Outras recomendações da Secretaria da Saúde é manter janelas abertas de manhã cedo e à noite para que o ar circule. Também é recomendado fechar cortinas ou persianas assim que o sol nascer. Beba muita água ou líquidos sem álcool (no mínimo 2 litros por dia), mesmo que não tenha sede. O uso de roupas leves, largas e de cores claras também alivia o calor. Durante o dia, borrife água na pele e antes de dormir, tome um bom banho frio. Ao se alimentar, opte por alimentos leves e frescos, como saladas e frutas.
Se você trabalha debaixo de sol, faça pausas frequentes na sombra, use boné ou chapéu e mantenha-se bem hidratado. Também evite ficar muito tempo dentro de um veículo estacionado.
Ao sair à rua, além de óculos escuros, use protetor solar com fator 50 ou superior, aplicando-o a cada 90 minutos. Tente ficar em uma área fresca, na sombra ou em um ambiente com ar condicionado. Evite toda e qualquer atividade física durante as horas mais quentes do dia, que é no período entre às 11h00 e 15h00.
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