Educadora brasiliense é homenageada na Bienal do Livro
A 4ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura começou ontem e vai até o dia 26 no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Com o tema “Os outros somos nós”, o maior encontro literário da cidade vai debater os tempos de radicalismo e de monólogos. Nestes dias haverá seminários, lançamentos, palestras e shows musicais. A entrada é gratuita mediante inscrição no site http://bbll.com.br/ ou no local do evento. Suzzy Sousa é a responsável por esta edição em Brasília.

A grande homenageada de 2018 é a educadora brasiliense Gina Vieira Ponte, criadora do projeto “Mulheres Inspiradoras”, que incentiva alunos dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas a lerem grandes autoras da literatura mundial e brasileira. Gina é professora efetiva da Secretaria de Educação do DF desde 1991.

Autores candangos que participam da Bienal: Clara Arreguy, Bruno Bucis, Jaime Sautchuk, Augusto Rodrigues, Maria Maia, Pablo Amaral Rebello, Gracia Cantanhede, Yana Marull, Gustavo Dourado, Maria Felix, dentre outros.

Autores brasileiros convidados pela bienal: João Silvério Trevisan, escritor, referência no ativismo LGBT, venceu três vezes o prêmio Jabuti. No ano passado, lançou “Pai, Pai”, livro de memórias em que faz um doloroso acerto de contas com o próprio pai; Josélia Aguiar, jornalista cultural que foi curadora da Festa Literária Internacional de Paraty em 2018 e 2017; Lourenço Mutarelli, quadrinista, escritor, ator e dramaturgo; Matheus Leitão, jornalista investigativo, filho dos jornalistas Míriam Leitão e Marcelo Netto, presos e torturados no período da ditadura militar; e Zeca Camargo, jornalista e apresentador da TV Globo, escreveu seis livros, como o best-seller “A Fantástica Volta ao Mundo”, “De A-ha a U2: os Bastidores das Entrevistas do Mundo da Música” e “Medida Certa: Como Chegamos Lá”. Na bienal, lançará a biografia da cantora Elza Soares.


Pela primeira vez no Brasil os internacionais: nigeriano Chigozie Obioma, o escritor colombiano Juan Gabriel Vásquez, a uruguaia Inés Bortagaray e a chilena Lina Meruane. A Bienal é um espaço democrático de incentivo à leitura nas crianças.

