Brasília reuniu artistas da projeção mapeada

O Panteão da Pátria é palco, desde ontem, do Campeonato Internacional de VJ. Artistas do cenário mundial, do Brasil e de Brasília, têm o desafio de projetar imagens em sintonia com a música. A capital foi escolhida para sediar o “VJ TORNA BRASIL 2018”, devido as formas majestosas e as linhas marcantes. A competição é certificada pelo coletivo artístico “United VJs” e tem o apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal.
O idealizador da edição 2018, Bruno Caramori, mais conhecido como VJ Boca, diz que o evento tem por objetivo mostrar os trabalhos de reconhecidos nomes de diversos países e de vários locais do Brasil. “Além de promover um novo olhar sobre a paisagem urbana, o VJ TORNA leva arte visual para espaços incomuns, reforçando o segmento de mercado que vem crescendo. É, também, uma fonte geradora de emprego e renda, bem como estimula o turismo artístico e de eventos, uma das vocações de Brasília.”

Bruno diz que em Brasília, existem vários artistas que atuam nas mais variadas esferas. E que esta arte tem despertado o interesse de outros segmentos para o mapping, como a política e causas sociais. Durante o competição os DJs fazem a festa da galera. E os participantes têm a chance de explorar toda a estrutura de um dos monumentos mais emblemáticos da Praça dos Três Poderes, coração político do país. O Panteão da Pátria tem a assinatura do renomado Oscar Niemeyer e apresenta arquitetura modernista simbolizando uma pomba e revestido em mármore branco, em homenagem os heróis nacionais.

Além dos duelos de mapping, acontecem workshops e palestras gratuitas para os admiradores e interessados na arte da projeção. Dentre os participantes destaque para o VJ Spetto, o português VJ Pedro Zaz e o brasiliense Artur Pessoa. O VJ André Ortega, de Americana, falecido em outubro de 2017,foi homenageado durante o festival.Ortega foi pioneiro em agregar memes em obras. Ele participou do clipe “Will See You”, da cantora Anitta.
O VJ TORNA BRASIL 2018, foi idealizado pelo artista Húngaro Laszlo Laki, e já passou por diversos países em cidades como Minsk, Budapeste, Roma, Eindhover, Cidade do Cabo, São Paulo, Cidade do México.