Quem constrói o futuro somos nós
É comum ouvirmos pessoas dizerem que “o futuro a Deus pertence”. É verdade. O presente também pertence a Deus e a nós mesmos quando nos posicionamos frente às adversidades. O futuro é construído no presente.
Não podemos ficar de braços cruzados a esperar milagres do destino. Temos que avaliar as nossas prioridades e decidir de acordo com a nossa consciência. Um dos pressupostos da democracia é a participação política do povo que expressa sua vontade por meio do voto. E hoje é dia de exercermos este importante exercício democrático.
As eleições deste ano estão nos colocando à prova e não podemos ignorar a politica ingrata que criou espinhos além da conta, a frustração dos brasileiros com os políticos profissionais, a impopularidade do atual governo e o ódio que invadiu as redes sociais. Amizades foram desfeitas, pessoas perderam o rumo e o futuro ficou inserto. Mesmo assim não podemos abrir mão do sonho de um Brasil onde se respeite mulheres, jovens, idosos e pessoas de baixa renda. Um Brasil justo e seguro para todos.
Vamos depositar nas urnas a nossa esperança por dias melhores. Pela manutenção do Estado Democrático de Direito, por uma sociedade justa, livre e solidária. Pela redução das desigualdades sociais e pelo respeito aos poderes constituídos. Nosso voto é condicional, nossos valores, não.
A voz de todos deve ser ouvida com respeito e responsabilidade e a imprensa deve continuar seu papel de bem informar. A vida é o resultado das escolhas que fazemos. Por isso vamos gastar nosso tempo perseguindo metas e não pessoas.
Quando o dia 28 de outubro findar, mais da metade dos brasileiros estará em festa e os demais frustrados, abatidos. Assim é o exercício da democracia e ela pressupõe respeito à opinião contrária, mesmo que não concordemos com ela. Assim é a vida. Toda escolha implica em perda. Só não podemos perder nossos princípios, valores e direito constitucional de escolher nossos representantes.
Independente de quem ganhar as eleições hoje, amanhã o país continuará em frente e as nossas vidas também. Se o Brasil será melhor, só o tempo dirá. Governos podem ajudar ou nem se importar com o bem-estar do povo. Nós sim, podemos fazer a diferença quando respeitamos o nosso semelhante, o bem público e lutamos por um país mais humano, livre e democrático.
Quem constrói o nosso futuro somos nós mesmos quando honramos os nossos deveres de cidadãos.