OMS lista ameaças que causam quedas drásticas na saúde e bem-estar

OMS lista as ameaças à saúde em 2019 -bernadetealves.com

A Organização Mundial da Saúde alerta para as ameaças à saúde da população no ano de 2019, por meio do Plano Estratégico. A instituição listou os grandes problemas que precisam ser contra-atacados desde já para evitarmos mortes desnecessárias e quedas drásticas no bem-estar da população. 2019 será um ano para combater as emergências de saúde.

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Sedentarismo, surtos de doenças preveníveis por vacinação, altas taxas de obesidade infantil, tabagismo, alimentação inadequada, uso excessivos de antibióticos, além de impactos à saúde causados pela poluição, pelas mudanças climáticas e pelas crises humanitárias. Estes são alguns dos itens que integram a lista das 10 principais ameaças à saúde global em 2019, divulgada nesta semana pela Organização Mundial da Saúde.

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Como uma fileira de dominós, estes problemas geram um efeito cascata de males à saúde e por isso a OMS pretende colocar em prática um novo plano estratégico, com duração de cinco anos, com o objetivo de garantir que um bilhão de pessoas a mais se beneficiem do acesso à saúde e da cobertura universal de saúde; estejam protegidas de emergências de saúde; 1 bilhão desfrutem de melhor saúde e bem-estar.

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De acordo com a OMS, a poluição do ar e mudanças climáticas, doenças crônicas não transmissíveis, pandemia de influenza, cenários de fragilidade e vulnerabilidade, resistência antimicrobiana, ebola, HIV, imunização, e atenção primária forte, são as questões que vão demandar mais atenção da organização e de seus parceiros neste ano de 2019.

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A estimativa da Organização Mundial da Saúde é que nove em cada 10 pessoas respiram ar poluído todos os dias. Os poluentes microscópicos podem penetrar nos sistemas respiratório e circulatório, danificando pulmões, coração e cérebro, o que resulta na morte prematura de 7 milhões de pessoas todos os anos por enfermidades como câncer, acidente vascular cerebral e doenças cardiovasculares e pulmonares.

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Dados da entidade mostram que doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, câncer e doenças cardiovasculares, são responsáveis por mais de 70% de todas as mortes no mundo – o equivalente a 41 milhões de pessoas. Isso inclui 15 milhões de pessoas que morrem prematuramente (entre 30 e 69 anos), sendo que mais de 85% dessas mortes prematuras ocorrem em países de baixa e média renda.

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A OMS chamou atenção para os cenários de fragilidade e vulnerabilidade. Afirma que 1,6 bilhão de indivíduos (22% da população mundial) vivem em locais com crises prolongadas,com pouquíssima infraestrutura e isso é um drama do ponto de vista humanitário. Enquanto outras regiões dispõem de hospitais de última geração, que atendem casos complexos, nesses lugares abalados pela seca, fome, conflitos, deslocamento populacional e serviços de saúde mais frágeis, as grandes causas de mortes costumam ser diarreia, infecções preveníveis – além da violência, é claro.

“O mundo vai enfrentar outra pandemia do vírus influenza. Só não sabemos quando ou quão severa ela será”, diz o comunicado da OMS. Todo ano, a entidade avalia os casos existentes e, a partir daí, recomenda adaptações anuais na vacina contra a gripe.

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Embora salve de 2 a 3 milhões de vidas por ano, a vacinação virou alvo de alguns grupos que alegam, sem qualquer base científica, malefícios dessa estratégia. Segundo a OMS, a recusa para vacinar, apesar da disponibilidade da dose, ameaça reverter o progresso realizado no combate a doenças evitáveis por imunização. O sarampo, por exemplo, teve aumento de 30% nos casos em todo o mundo. “[A vacina] é uma das formas mais efetivas para evitar doenças – atualmente, previnem-se cerca de 2 milhões a 3 milhões de mortes por ano”, diz a OMS. Além disso, 1,5 milhão de mortes poderiam ser evitadas se a cobertura global de vacinação tivesse maior alcance.

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A resistência antimicrobiana – capacidade de bactérias, parasitos, vírus e fungos resistirem a medicamentos como antibióticos e antivirais – ameaça, mandar a humanidade de volta a uma época em que não conseguia tratar facilmente infecções como pneumonia, tuberculose, gonorreia e salmonelose, alerta a OMS.

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O uso excessivo de antibióticos, tanto em seres humanos como em animais de corte (gado, porco, frango…) cria, no longo prazo, superbactérias que não respondem aos tratamentos convencionais. Só em 2017, 600 mil casos de tuberculose eram resistentes ao principal remédio usado contra essa infecção. E esse é só um exemplo.

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De acordo com a OMS, apesar dos progressos, a epidemia de Aids continua a se alastrar pelo mundo, com quase 1 milhão de pessoas morrendo por HIV/aids a cada ano. Desde o início, mais de 70 milhões de pessoas adquiriram a infecção e cerca de 35 milhões morreram. Atualmente, cerca de 37 milhões vivem com HIV no mundo. Um grupo cada vez mais afetado são as adolescentes e as mulheres jovens (entre 15 e 24 anos), que representam uma em cada quatro infecções por HIV na África Subsaariana.

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Um grande número de casos de dengue é comumente registrado durante estações chuvosas de países como Bangladesh e Índia. Dados da OMS mostram que, atualmente, os casos vêm aumentando significativamente e que a doença já se espalha para países menos tropicais e mais temperados, como o Nepal. A estimativa é que 40% de todo o mundo esteja em risco de contrair o vírus – cerca de 390 milhões de infecções por ano.

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Sistemas de saúde com atenção primária forte são classificados pela Organização Mundial de Saúde como necessários para se alcançar a cobertura universal de saúde. No entanto, muitos países não têm instalações de atenção primária de saúde adequadas. Em outubro de 2018, todos os países-membro se comprometeram a renovar seu compromisso com a atenção primária de saúde, oficializado na declaração de Alma-Ata em 1978.

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