A economia pífia do horário brasileiro de verão
Chega ao fim à meia-noite de hoje o horário brasileiro de verão no Distrito Federal e nos 10 estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que em novembro de 2018 adiantaram os relógios em uma hora. A meia noite deste sábado os ponteiros têm de voltar em uma hora.
Amado por uns e odiado pela maioria, aqui no Distrito Federal, segundo a Companhia Energética de Brasília, o horário de verão resultou em uma economia média de 2,7% no consumo de energia durante o horário de pico do sistema.
A Secretaria de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), em 2018, realizou estudos em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, que foram encaminhados à Casa Civil da Presidência da República sobre a economia do horário de verão do ponto de vista do setor elétrico.
As conclusões foram que “a aplicação da hora de verão, nos dias de hoje, não agrega benefícios para os consumidores de energia elétrica, tampouco em relação à demanda máxima do sistema elétrico brasileiro, muito em função da mudança evolutiva dos hábitos de consumo e também da atual configuração sistêmica do setor elétrico brasileiro. Ou seja, os resultados foram próximos à neutralidade para o setor.
A manutenção da medida não está garantida. A Presidência da República aguarda o resultado das análises técnicas dos resultados do ciclo 2018/2019 para decisão sobre o futuro dela, que entrou em vigor em 1985.