Sírio-Libanês inaugura unidade em Brasília com medicina de excelência
O Hospital Sírio-Libanês trouxe para a capital federal os melhores profissionais no corpo clínico, tecnologia de ponta, filosofia de humanização e eficiência. A meta é oferecer medicina de excelência e fazer uma revolução em saúde. Para tanto investiu R$ 260 milhões.

O complexo de saúde fica na 613 Sul e conta com mais de 30 mil m², 144 leitos, seis modernas salas de cirurgia e 30 UTIs. Além da oncologia e medicina diagnóstica, o hospital vai oferecer diversas outras especialidades como cardiologia, neurologia, ortopedia e emergências. A equipe é formada por quase 500 profissionais de saúde.
A inauguração da primeira unidade do renomado Hospital Sírio-Libanês, fora de São Paulo, aconteceu na quinta-feira com a presença de cerca de 600 convidados , entre autoridades locais e federais.
Marta Kehdi Schahin, presidente da Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês, o Dr. Paulo Chapchap, Diretor Geral da instituição e o Dr. Gustavo Fernandes, diretor do Sírio-Libanês em Brasília, receberam os convidados e agradeceram pela receptividade. A produção do evento foi da Agência BFerraz.

A presidente do hospital, Marta Kehdi Schahin também falou da alegria de abrir um novo centro médico na capital. “Em 2011 escolhemos Brasília para implantar um centro de oncologia. A resposta acolhedora da sociedade brasiliense nos possibilitou abrir outras duas unidades em Brasília”, disse.
“Hoje é um dia histórico para a nossa instituição. Há quase 100 anos, em 1921, um grupo de 27 senhoras da comunidade sírio-libanesa sonhou em retribuir a sociedade brasileira por sua receptividade com a fundação de um hospital que fosse aberto ao público”, declarou Marta Schahin.

“Quase um século depois, tenho certeza de que nossas antecessoras se orgulhariam em ver uma semente por elas plantada germinada. O nosso propósito continua vivo, e o que nos move e nos comove é a vida. Obrigada, Brasília, pelo acolhimento e pelo reconhecimento. Que venham mais 100 anos de contribuição para a saúde de nosso país”, concluiu Marta Kehdi Schahin.

Marta Kehdi Schahin, contou que a instituição nasceu como forma de retribuir o bom acolhimento de um grupo de amigas sírio-libanesas no Brasil. Ela exaltou as grandes contribuições da entidade para a saúde brasileira e disse que o trabalho será ainda mais engrandecido com a nova unidade na capital federal. “Assim como em São Paulo, estenderemos nossas ações filantrópicas de responsabilidade social, oferecendo serviços de excelência”.

O diretor-geral do Sírio-Libanês, Paulo Chapchap, disse que o novo hospital é a realização do sonho de muitos e o começo de uma nova história a ser escrita na saúde do Distrito Federal e do Brasil.“Ao sairmos de São Paulo, damos um passo importante para atingir outras regiões com a mesma qualidade do nosso atendimento”.

Dr. Paulo falou que o objetivo é estabelecer um modelo de referência, qualidade, segurança e empatia para todos que serão cuidados pelos profissionais do Sírio-Libanês em Brasília.

Paulo Chapchap ressaltou a determinação e o olhar visionário dos fundadores da empresa, com um forte senso de dever e responsabilidade com a sociedade brasileira. “Nesses 100 anos, o dever nos tem feito cada vez mais sensíveis às necessidades sociais da nossa gente, e o sonho tem nos dado coragem de crescer, conviver, compartilhar e contribuir para uma sociedade mais justa e fraterna.”

O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, disse que a unidade em Brasília ajudará a desafogar a demanda em São Paulo, já que o empreendimento poderá receber pessoas de locais mais próximas da capital federal.

“O Distrito Federal e, principalmente, a região Centro-Oeste passarão a contar com um padrão de excelência médica, técnica e de atendimento que até então restrita à São Paulo”, disse Toffoli. O ministro destacou que a missão do Sírio-Libanês Brasília é manter os serviços de saúde com qualidade e excelência.

O ministro do Supremo, Luis Roberto Barroso, chamou atenção para a excelência da medicina praticada pela instituição. Na avaliação dele, um hospital com o porte da entidade na capital vai reparar a estrutura que faltava. Por fim, ele brincou: “existe uma frase famosa que diz que o melhor hospital de Brasília é o aeroporto. E não é verdade.”

“É uma satisfação muito grande ter o Sírio-Líbanês no Distrito Federal, inclusive com as parcerias que eles têm feito aqui. Quem ganha é a população, não só do DF, mas do Brasil inteiro por sermos um grande hub com o nosso aeroporto”, destacou o vice-governador Paco Britto.

Dr. Gustavo Fernandes, diretor do Sírio-Libanês em Brasília falou do braço beneficente que deu origem à entidade há 97 anos. “Esperamos que, aliados aos sistemas privado e público do Distrito Federal, nós consigamos construir uma assistência qualificada e racional ao nosso paciente”.

Segundo o médico, o grande diferencial do hospital será o cuidado dispensado aos pacientes. “Vamos ter um cuidado muito qualificado. Temos tecnologia e boas instalações, mas o mais importante é o cuidado com o doente”, falou Gustavo Fernandes.

Dr. Rafael Gadia, diretor-médico de Radioterapia do Sírio-Libanês, os desafios e a expectativa da inauguração são enormes. “Trazemos para Brasília um hospital que tem uma história. Agora, é abrir as portas e fazer acontecer. Sem dúvida nenhuma é uma honra poder participar desse processo todo de construção do hospital”, frisou.

O hospital começará a operar administrativamente no dia 18 e o atendimento ao público no início de março. Até lá serão realizados testes de procedimentos, aparelhos e treinamento de equipe. E, claro, um checap de todas as instalações para receber com qualidade e segurança os pacientes.
É um orgulho para Brasília receber um hospital que é referência em atendimento, infraestrutura e tecnologia em toda a América Latina.






O complexo de saúde fica na SGAS II St. de Grandes Áreas Sul 613 Conjunto E 95 – Asa Sul, Brasília – DF, 70200-730, Telefone: (61) 3044-8888.