Mayara Noronha lança programa para debater situação das mulheres no DF
Com o objetivo de tirar as mulheres de situações de violência doméstica, gerar autoestima, conhecimento, capacitação e criar políticas voltadas para o gênero feminino, a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha, lançou o programa Mulheres pelo DF.
O evento aconteceu na Biblioteca Nacional de Brasília e contou com a participação da esposa do vice-governador do DF, Ana Paula Hoff, da secretária da Mulher Ericka Filippelli, da secretária do Turismo Vanessa Mendonça e de lideranças femininas.
A esposa do governador Ibaneis Rocha lembrou do importante trabalho da mulher no desenvolvimento da comunidade e na vida familiar. Mayara lembrou dos anos de luta por um espaço digno, liberdade de escolha e acesso à educação. Falou, também, que o trabalho das mulheres faz diferença em todos os setores e estimula debates por direitos igualitários e o reconhecimento dos seus esforços.
“Nós mulheres sabemos do papel que temos na sociedade, do trabalho que desempenhamos na vida familiar, nas comunidades, nas empresas, na gestão pública, em todos os lugares que atuamos. Vamos ampliar essa participação, debatendo assuntos importantes. Tenho certeza de que quanto mais houver a nossa participação no debate e nas decisões, muito melhor será a vida da população do DF”, declarou Mayara Noronha.
Para a primeira roda de conversa participaram secretárias, delegadas, defensoras públicas, jornalistas e lideranças femininas. A Tenente Vilela, da Polícia Militar do Distrito Federal, falou sobre o Policiamento Orientado para Prevenção da Violência Doméstica. O Provid é de suma importância para as mulheres em situação de vulnerabilidade.
O empresário Paulo Vieira, que é escritor e conferencista, falou sobre a importância do posicionamento da mulher no trabalho, em casa, na vida profissional, com os filhos e parceiros. “Homem nenhum pode lhe tratar diferente do seu posicionamento”, disse o coach.
O programa Mulheres pelo DF vai debater a situação das mulheres de cada região administrativa, entendendo como vivem, o que pensam, discutindo temas como saúde, segurança pública, geração de empregos, empreendedorismo e educação.
A tecnologia será a grande aliada para gerar a capacitação, a melhoria da autoestima e auxiliar mulheres que são vítimas de violência doméstica. Empoderadas terão mais condições de enfrentar as dificuldades do cotidiano.
Como vertente do Mulheres pelo DF surgiu a Trilha da Mulher Candanga: o T significa Tecnologia, I inclusão, L liberdade, H habilidades e A atitude. A intenção é, segundo a coordenadora de Planejamento da Secretaria de Ciência e Tecnologia, Juliana Pimentel, criar – por meio da tecnologia e inovação – oportunidades e acesso ao conhecimento, desenvolvendo habilidades, atitudes e comportamentos que são os pilares para o empoderamento das mulheres. Para isso, elas irão participar de oficinas, workshop’s, palestras e cursos, que incluem alfabetização, inclusão digital, autoestima, geração de renda, relacionamento e proteção emocional e, também, incentivo ao empreendedorismo.
A iniciativa da primeira-dama Mayara Noronha vem em boa hora. As mulheres são a maioria da população e mesmo assim tem que provar todos os dias que são capazes e que merecem respeito. Mesmo com força, competência e liderança, os desafios em relação ao seu lugar na economia são grandes.
As maiores dificuldades que temos no mercado de trabalho estão em superar as desigualdades salariais e em conciliar a vida pessoal com a profissional. É uma maratona diária conciliarmos as tarefas de casa, dos filhos e da família com a atividade profissional. Cabe às empresas ter um novo olhar sobre a tripla jornada e apoiar as necessidades pessoais e sociais.
As habilidades das mulheres são irrefutáveis. Chega de opressão e discriminação. Merecemos respeito, igualdade de direitos e segurança.
