Sig Bergamin apresenta “Maximalism” em Brasília

O renomado arquiteto e mestre do maximalismo,Sig Bergamin, esteve em Brasília a convite da loja Casual Móveis, no CasaPark, representada em Brasília por Edmond Yedid, para o lançamento do livro Maximalism, quinto de sua carreira e o primeiro internacional, publicado em inglês pela editora francesa Assouline.

O arquiteto e designer de interiores brasileiro estava muito à vontade, no Dia dos Namorados, na companhia do marido, Murilo Lomas e de amigos brasilienses. “Eu acho que Brasília é um jardim de esculturas”, disse Bergamin, que cultiva amizades na capital como o embaixador brasileiro Paulo Uchôa, que está de mudança para Paris.


O livro de 303 páginas é uma obra de arte. A capa foi produzida com seda chinesa, os exemplares foram impressos na Itália e encadernados na China. Maximalism está em sua segunda edição, com mais de 6 mil cópias vendidas desde dezembro de 2018. Antes de Brasília, Sig lançou sua obra em Miami, Nova York e nas lojas da Casual de São Paulo e Belo Horizonte. Depois de Brasília Bergamin lança o livro em Londres.

Na publicação, há depoimentos de amigos e fãs de seu trabalho, como o empresário Giancarlo Giammetti, cofundador da Valentino, o estilista Domenico Dolce, a duquesa espanhola Naty Abascal, o príncipe Dimitri da Iugoslávia, Pierre Frey (da famosa marca de tecidos e papéis de parede) e a artista plástica Beatriz Milhazes. Todas as fotos das casas decoradas em Miami, Nova York, Paris, Londres, Trancoso, Guarujá e São Paulo foram tiradas pelo sueco Björn Wallander, que Sig conheceu ao posar para um ensaio da revista Architectural Digest.

Sig Bergamin faz uma linda homenagem ao companheiro de mais de uma década, Murilo Lomas, seu maior incentivador, nas páginas da obra. “Os sonhos crescem ainda maiores quando compartilhados com alguém, e nossos sonhos são tão grandes quanto podem ser”.

O prefácio é assinado por Vik Muniz: “Apenas uma pessoa interessada no mundo como um todo é capaz de imaginar o espaço físico de que a intimidade realmente precisa. As obras de Sig refletem essa infinidade de coisas a serem compreendidas, vividas e devoradas, esta imensa curiosidade despida de preconceitos; e é com esta generosidade de referências que ele constrói seu próprio universo, intimamente, um cômodo por vez”, declara o artista plástico.

Mesmo apaixonado e seguidor do estilo maximalismo, Sig Bergamin não descarta fazer uma casa seguindo o minimalista, oposto ao trabalho que desenvolve hoje. “Eu também adoro o minimalismo, só que eu tenho tanta coisa pra colocar nas casas, e os clientes têm tanto, que acumula. Se eu fosse proprietário de sete casas, a minha oitava seria minimalista”, diz o consagrado arquiteto.

Ao longo de suas quatro décadas de carreira, muita coisa mudou e nos dias de hoje Sig destaca duas: “A cozinha, que antes era pensada só para os funcionários de forma utilitária, agora virou parte da sala, porque todo mundo quer cozinhar. E também todo mundo quer tomada. Tomada, tomada, tomada, para que o celular não descarregue”, brinca o arquiteto Bergamin.

Sempre ligado na tomada, apesar da fase caseira, Sig Bergamin segue criando e surpreendendo. “Meus projetos são mais uma coleção do que uma decoração. Uma casa decorada é muito chata, tem que ser meio bagunçada, não perfeita, até porque a gente não é perfeito.”

“O dono da Casual, Guilherme Deucher, é muito meu amigo e tem as marcas de móveis contemporâneos que eu mais gosto. Todas as italianas estão lá”, ressaltou Bergamin.

A tarde de autógrafos foi promovido pela relações-públicas Claudia Salomão e o menu volante foi da Marietta Café e drinks.

Sou fã de Sig Bergamin, o dono de um estilo único, em compor ambientes ousados de forma harmoniosa e vibrante.



