Câmara homenageia Comando de Operações Especiais do Exército

A sessão solene realizada pela Câmara em homenagem aos 17 anos do Comando de Operações Especiais do Exército Brasileiro, requerida pelo líder do governo, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), e pelo líder do PSL, Delegado Waldir (GO), contou com a presença do presidente da República Jair Bolsonaro, ministros, diversos parlamentares e os integrantes do COpEsp.
O deputado Vitor Hugo, que comandou o Destacamento Contraterrorismo do COpEsp quando era militar, disse que o comando é um “recurso nobre para o Exército”. “Esses combatentes, oriundos de todas as armas, formam o conjunto de homens prontos para cumprir qualquer missão que lhes for atribuída”.

Conhecido pela sigla COpEsp, o Comando de Operações Especiais do Exército é o equivalente brasileiro das forças especiais militares existentes em outros países. Com sede em Goiânia e subordinado ao Comando Militar do Planalto (CMP), o COpEsp atua com tropas especialmente treinadas e equipadas com armas modernas. Recentemente, eles atuaram na missão das Nações Unidas (ONU) no Haiti, que foi comandada pelo Brasil, e em operações em morros do Rio de Janeiro.
Em mensagem lida pelo deputado Vitor Hugo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, destacou a importância do COpEsp. Segundo Maia, os militares que atuam nessa unidade são conhecidos por atuar em situações complexas, que exigem a intensa mobilidade e versatilidade. “O Brasil deve orgulhar-se do comando que possui. São militares treinados em cursos complexos e exigentes e saem preparados para defender o País quando e onde for necessário”, disse Rodrigo Maia.

Durante a sessão Bolsonaro destacou o trabalho COpEsp em prol da Nação Brasileira. “Feliz é a nação que tem Forças Armadas e forças auxiliares comprometidas com a democracia e a liberdade, mesmo com o sacrifício da própria vida ou com a destruição da própria reputação. Pagamos para que nosso Brasil tenha um povo que possa servir seu destino e a esse povo devemos nossa absoluta lealdade”.
Bolsonaro destacou a atuação das forças especiais na “missão de bem zelar pelo país”. “Sabemos que grande parte das missões ninguém toma conhecimento. Melhor do que uma boa informação é saber como utilizá-las, melhor que uma boa operação é ter meios distração para que o inimigo não ouse nos afrontar”.