Luto: Brasil perde 100 mil vidas para a Covid-19
Estamos de luto pelas 100 mil vidas ceifadas pela Covid-19 e em oração pelos que ficaram com o coração dilacerado e aos que ainda enfrentam a doença. Que Deus ilumine a todos, especialmente os heróis desta guerra: os profissionais de saúde e os cientistas para descobrirem a cura.
Menos de 5 meses desde o primeiro óbito em 12 de março, o Brasil ultrapassa neste 8 de agosto, a absurda marca de 100 mil vidas perdidas. A pandemia devastadora deixa rastros de dor e de tristeza nos corações de milhares de pessoas.
Cada vida é única e importa. São 100 mil sonhos e propósitos enterrados e uma geração ceifada. Nossa solidariedade a todos que perderam seus amores nesta grande tragédia.
Chegamos a 100 mil mortos e infelizmente ainda não caiu a ficha do tamanho da tragédia. Esta pandemia que assola o Brasil há cinco meses continua devastando vidas. As medidas de afrouxamento do isolamento social adotadas por estados e municípios traz novas preocupações.
O vírus está se espalhando pelo interior do Brasil e com isso as autoridades temem que uma nova onda de Covid-19 venha desaguar novamente nas capitais. O efeito bumerangue seria mais forte, segundo os infectologistas.
O governo federal precisa atuar, dar apoio logístico e direcionamento para que os estados e municípios consigam controlar a doença. Só a união dos entes federados vai conseguir frear o inimigo comum.
A população precisa colaborar e entender a necessidade de isolamento, distanciamento e o cumprimento às regras estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde.
A ONG Rio de Paz realizou, na manhã deste sábado, uma manifestação em memória aos 100 mil brasileiros mortos pela Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio.
Na areia da praia, 100 cruzes pretas foram fixadas com balões de gás vermelhos biodegradáveis. Outros 900 balões, que simbolizam as vidas das vítimas da Covid-19, foram espalhados pelo restante do local.
“Poder público e sociedade precisam responder a uma questão: por que somos o segundo país em número de mortos? Da resposta racional, isenta e honesta a essa pergunta dependem as mudanças pelas quais o Brasil precisa passar a fim de vivermos num país no qual a santidade da vida humana seja respeitada”, disse Antônio Carlos Costa, presidente do Rio de Paz.
“Não é fácil estar aqui, não é fácil, não é fácil relembrar isso tudo. Amanhã seria o Dia dos Pais. Eu como muitos pais e muitos filhos não vamos estar ao lado dos entes queridos. Então, estar aqui para mim representa muito. Se eu puder conscientizar apenas uma pessoa, eu acho que meu filho não passou em vão. Eu não posso mudar o mundo, mas se eu puder ajudar alguma pessoa, já é importante”, disse Márcio Antônio, pai de uma vítima da Covid-19.
Nosso respeito à dor de todos os brasileiros que enterraram seus entes queridos e nossas preces aos doentes.
