Vaticano nomeia seis mulheres para Conselho de Economia
Numa decisão inédita o Vaticano nomeou mulheres para o Conselho de Economia criado em 2014 pelo papa Francisco e composto por 15 membros e coordenado pelo cardeal Reinhard Marx, arcebispo de Munique e Freising.
Com a decisão o Pontífice provou mais uma vez que está decidido a promover diversas transformações na Igreja Católica. Francisco está decidido a levar mais igualdade para uma das instituições mais sexistas da história da humanidade.
O Brasil será representado por Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo. O gaúcho natural de Cerro Largo exerce o posto de arcebispo de São Paulo desde 2007.
O Conselho de Economia supervisiona as atividades administrativas e financeiras da Santa Sé. As seis mulheres são da Espanha, Alemanha e Reino Unido e especialistas em administração, Direito, Economia, Finanças e Educação.
As britânicas são: Ruth Mary Kelly, ex-ministra trabalhista de Educação, e Leslie Jane Ferrar, ex-tesoureira do príncipe Charles.
As espanholas: María Concepción Osácar Garaicoechea, presidente do conselho de administração de Azora Capital e Azora Gestión, e Eva Castillo Sanz, jurista e economista.
As alemães: Charlotte Kreuter-Kirchhof, professora de direito na Universidade Heinrich-Heine de Dusseldorf, e Marija Kolak, presidente da Associação alemã de bancos e caixas populares.
A Santa Sé também designou como novos integrantes religiosos do Conselho de Economia Péter Erd, arcebispo de Eztergom-Budapest; Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo; Gérald Cyprien Lacroix, arcebispo de Quebec; Joseph William Tobin, arcebispo de Newark (Estados Unidos); Anders Arborelius, bispo de Estocolmo; e o italiano Giuseppe Petrocchi, arcebispo do Aquila.
O cardeal Reinhard Marx, arcebispo de Munique e Freising (Alemanha), e o cardeal Wilfrid Foix Napier, arcebispo de Durban (África do Sul), foram mantidos no Conselho.
O economista italiano Alberto Minali é o único nome entre os novos especialistas que integram o Conselho de Economia da Santa Sé.
O anuncio foi feito pelo Vaticano em um comunicado.
