Dia Mundial da Fotografia: fotógrafos repensam rotinas

A palavra fotografia significa “desenhar a luz” em grego e ganhou diferentes interpretações pelos olhos e habilidades dos fotógrafos nas câmeras analógicas, teleobjetivas ou dos sensores de um celular. Eles expressam sua arte nos detalhes da captura de uma imagem e param no tempo um determinado momento.
Uma imagem que captura um momento e o torna eterno, sem dúvida é um dos instrumentos mais extraordinários já inventados pelo homem.
A fotografia se tornou um elemento essencial na comunicação humana devido sua capacidade de transmissão de conceitos e ideias, que são absorvidas de maneira rápida. Os fotógrafos são artistas que conseguem transmitir sensações em suas obras.

A fotografia transmite informações, eterniza momentos, desperta curiosidade e talento. O ato de fotografar é um resgate de vivências,de expressões, de convívios, de notícias e de afetos. Um combustível afetivo e fonte de renda.


Em tempos de pandemia biológica, o trabalho de um fotojornalista, daquele que precisa estar presente para garantir informações visuais em tempo real para os órgãos de imprensa, exige muito esforço e coragem. Além das câmeras, das lentes e do computador, é preciso carregar diferentes máscaras de proteção e álcool em gel.
Um período de desafios e inovações onde a tecnologia se tornou uma aliada, uma rede de apoio emocional diante do insubstituível convívio presencial. Merece nosso reconhecimento o trabalho de um enfermeiro e fotógrafo que mostraram a rotina dos profissionais de saúde no auge da pandemia. Imagens que impactaram o mundo.

Em tempos de isolamento social, todos nós passamos a olhar o mundo pela janela com olhar mais atento para as imagens que somos expostos diariamente e nos tornamos “fotógrafos de ocasião”. As fotos domésticas ajudam a distrair e suportar melhor o isolamento social.
Durante a quarentena as nossas janelas viraram a nova rua. Este momento nos leva a mudar focos. A pandemia nos leva a enxergar as situações com os olhos do coração e mesmo diante da dor tirarmos lições para nossa vida.


O dia 19 de agosto foi escolhido para homenagear a invenção do daguerreótipo, o antecessor das câmeras fotográficas. Em 19 de agosto de 1839 que a Academia Francesa de Ciências anunciou mundialmente a nova invenção. O aparelho foi desenvolvido pelo francês Louis Daguerre, em 1837. Em 1839 também foi inventado o calótipo, um outro sistema de captura de imagens, criado por William Fox Talbot. Por essas invenções, 1839 foi consagrado como o Ano da Invenção da Fotografia.

No processo criado por Daguérre cada registro consistia em uma imagem fixada sobre uma placa de cobre ou material similar sobre uma camada de prata, formando uma superfície espelhada. Meses depois, em janeiro de 1840, chegava o primeiro daguerreótipo no Brasil, o primeiro processo fotográfico a ser anunciado e comercializado ao grande público. Janeiro passou a ser comemorado o Dia Nacional do Fotógrafo.

Registrar acontecimentos em forma de imagens, revolucionou a sociedade de diversas formas. A cultura, economia, artes e a história em geral mudou depois que momentos passaram a ser registrados, demonstrando uma riqueza de detalhes, que outras formas de “registro” não conseguem descrever.


E como disse o filósofo chinês Confúcio, “uma imagem vale mais que mil palavras”? E ele tem razão. Um clique, e tudo vira tudo para sempre.
Com os celulares cada vez mais modernos podemos registrar tudo que queremos e guardar a extensão do nosso olhar e as emoções vivenciadas para recordar e compartilhar.