Sambódromo do Rio homenageia vítimas da Covid

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entregou na noite de ontem, a Chave da Cidade a profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate ao coronavírus. Além disso uma iluminação especial na Marquês de Sapucaí, homenageou as vidas perdidas pela Covid-19.

A Marquês de Sapucaí e a Apoteose ficarão iluminadas todas as noites até a meia-noite do dia 20 quando seria realizado o Desfile das Campeãs. A iluminação, a cada 10 segundos, lembra as cores de cada uma das escolas de samba do Rio.

“Não vai ter carnaval porque a gente quer salvar vidas. Não vai ter carnaval porque a gente precisa preservar vidas. Não vai ter carnaval porque quem amamos e até os que não conhecemos não podem ficar expostos a essa doença que, infelizmente, matou no mundo uma quantidade enorme de pessoas. Essa também é uma homenagem a todas essas vidas perdidas”, declarou Eduardo Paes.

Tradicionalmente na sexta-feira anterior ao início da folia, o prefeito entrega a chave da cidade para o Rei Momo. Desta vez, por causa da pandemia, Djeferson Mendes passou a relíquia para o prefeito que, na sequência, a entregou para duas profissionais da Rede Municipal de Saúde que participam do combate à Covid-19: a enfermeira Adélia Maria dos Santos, responsável por aplicar uma das primeiras doses de vacina contra o coronavírus no Rio, e Joelma Andrade, ex-passista da Unidos da Ilha e técnica de enfermagem no município do Rio de Janeiro.

Participaram da cerimônia o vice-prefeito Nilton Caldeira, a presidente da Riotur, Daniela Maia, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, o presidente da Rioluz, Bruno Bonetti, a secretária municipal de Conservação, Anna Laura Secco, o subprefeito do Centro do Rio, Leonardo Pavão, e familiares do Candonga, e do presidente da Liesa, Jorge Castanheira.

Fotos: EPA/Antonio Lacerda, Beth Santos e Tarso Ghelli/Prefeitura do Rio