Macarrão: ícone da gastronomia celebrado neste 25 de outubro

O Dia Nacional do Macarrão, 25 de outubro, foi instituído pela Lei 13.050 de 8 de dezembro de 2014. A proposta foi apresentada em 2004 pelo deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) e foi elaborada à pedido da Associação Brasileira da Indústria Alimentícia. Uma data importante pois o Brasil é o terceiro maior produtor do mundo, segundo estudo da Organização Mundial de Pasta (IPO).
Também em 25 de outubro comemora-se o Dia Mundial do Macarrão, desde 1995 durante o Primeiro Congresso Mundial de Pasta, em Roma. Esta data é comemorada em vários países como Itália, Estados Unidos, México, Turquia, Alemanha e Venezuela.

O dia 25 de outubro foi escolhido porque é a data em que empresas produtoras de macarrão fazem doações do alimento a entidades beneficentes no país.
O queridinho e coringa da culinária brasileira, o macarrão, faz parte do cardápio de 99,3% dos lares no Brasil, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi).
O preferido continua sendo o espaguete, mas outras variedades começam a ganhar espaço nas mesas. E as possibilidades são muitas. Na Itália, por exemplo, são mais de 500 tipos de massa. No Brasil, as variedades já chegam a algumas dezenas, com receitas levando, por exemplo, fusilli, penne, talharim e fettuccine.
Segundo teoria dos estudiosos, o macarrão teria surgido na China há 4 mil anos e se espalhado pela a Itália por meio do explorador italiano Marco Polo, embora haja outras versões dizendo que ele já existia no Ocidente antes disso.
Na Itália, ele é tão popular que há mais de 500 tipos de massas. No Brasil chegou, por meio da Família Real e se difundiu por todo o país por meio dos imigrantes italianos.
As massas secas são mais consumidas por pessoas das classes D e E, enquanto as frescas pelas classes A e B. As instantâneas, por sua vez, são consumidas por pessoas das classes D e E e principalmente pessoas jovens.


O macarrão ou massa, pode ser apreciado de diversas formas independente do corte: longo, curto ou recheado. Para incrementar o alimento é bom saber saber qual o molho ideal. Algumas preparações de massas especiais combinam melhor do que outras, mas a boa notícia é que fazer essa harmonização pode ser mais simples do que imaginamos.

Segundo chefs renomados, como Gutemberg, o brasileiro que faz sucesso na Flórida, a escolha da massa também é importante para o resultado final. A massa fresca é mais pesada e rica em proteína porque leva ovo, então é interessante pensar em fazer um molho mais leve para equilibrar o prato.
Segundo ele a escolha da massa também é importante para o resultado final. Molhos fluídos combinam mais com massas longas, enquanto molhos com pedaços ficam melhor com massas curtas.

Massas curtas
Pene e fusilli também vão bem com os molhos líquidos, mas são pré-requisito para os molhos com pedaços, como o ragu ou um molho com tiras de filé mignon. A ideia é que se você precisa espetar o molho com o garfo para comer, espete também a massa.
Massas longas

Talharim, fettuccine e espaguete combinam bem com molhos líquidos, como ao sugo, bechamel ou creme de queijo. Embora sejam mais densos, os molhos à putanesca e à bolonhesa também podem acompanhar.
Massas recheadas
O que determina o tipo de molho de uma massa como ravióli ou capeletti é o recheio. O molho não pode se sobrepor ao recheio. Um não pode interferir no gosto do outro.
Molho Pesto feito no liquidificador

Ingredientes:
- 1 xícara de azeite extra virgem
- 100 g de queijo parmesão ralado (uma xícara de chá)
- ½ xícara (chá) de castanha-de-caju torrada e sem sal
- 1 colher de sopa de amêndoa
- castanha de caju ou 2 colheres de sopa de Pinholi *
- 2 xícaras de chá de manjericão fresco ou um maço
- 2 dentes de alho
- 1 pitada de pimenta do reino e sal a gosto
Para quem não conhece Pinoli ou Pinholes é uma especiaria da culinária árabe e muito utilizado em molho Pesto. É caro e difícil de encontrar.

Modo de Fazer
- Lave e seque bem as folhas de manjericão. Descasque os dentes de alho.
- No processador de alimentos ou liquidificador, bata primeiro o azeite com as castanhas, os dentes de alho e o queijo parmesão até triturar. Junte as folhas de manjericão e bata novamente até formar um molho.
- Quanto menos você bater as folhas, mais verdinho o molho fica.
- Acerte o sal e utilize a seguir.
Coloque o molho em uma travessa, acrescente em cima o macarrão cozido e finalize com um pouco de queijo ralado. Um prato gostoso com sotaque italiano e esforço mínimo.
Este molho é perfeito para comer com polenta, macarrão caseiro, dar um toque no frango grelhado do dia-a-dia e ideal para acompanhar salada.

Segundo o site Panelinha, o molho Pesto pode ser armazenado na geladeira por até 15 dias. Importante: depois de transferir para um pote com fechamento hermético, cubra com uma camada de azeite, assim o manjericão não oxida.


Fotos: Getty Images