Movimento Luz Livre: “Escolher a energia mais barata é um direito de todos”

O Brasil passa por uma crise energética,e enfrenta a pior estiagem dos últimos 91 anos. Com isso, houve aumento no custo da geração de energia, e o valor é repassado aos consumidores que estão sofrendo para pagar a conta. Segundo especialistas o problema está na falta de investimento no setor.
Em protesto a toda esta situação, bonecos infláveis foram colocados em frente ao Ministério da Economia, na Esplanada dos Ministérios, para pressionar os deputados a favor do mercado livre de energia.O ato ocorreu no dia 26 quando deveria ocorrer a votação de projeto sobre o tema. A análise foi transferida para quarta-feira, dia 27.
Um dos projetos que trata do mercado livre de energia, o PL 1917/15, que vem sendo chamado de lei da portabilidade da conta de luz. O texto prevê que qualquer consumidor, independente do volume de consumo, poderá escolher a empresa para comprar energia. Se aprovada, a regra teria seis anos para adaptação do mercado até começar a valer.

Um outro projeto na Câmara, que trata do mesmo tema, foi aprovado no Senado Federal em março. O PL 414/21, permite que a ampliação do mercado livre de energia seja colocado em prática em três anos e meio. A matéria está sendo discutida na Comissão de Minas e Energia, na Câmara dos Deputados, sem data prevista para conclusão.
A manifestação foi organizada pela Omega Energia, empresa que atua na venda de energia, incluindo fontes renováveis, como eólica e solar. Cartazes com frases como “Porque a conta de luz aumenta e a liberdade de escolha não?” e “Escolher a energia mais barata é um direito de todos”, são as mensagens a favor da ampliação do chamado mercado livre de energia.

Nele, o preço, a quantidade, o prazo de fornecimento e até a fonte da energia são negociados e definidos em contrato. Atualmente a compra de energia é possível apenas para grandes produtores, como indústrias, mas inacessível para a maioria dos consumidores, de residências e empresas de pequeno porte.
Fotos: Divulgação e Carolina Cruz/g1