Lua do Lobo: a primeira de 2022 dá espetáculo no céu de Brasília

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Lua do Lobo: a primeira de 2022 dá espetáculo no céu de Brasília

A primeira lua cheia de 2022 chamou a atenção dos moradores do Distrito Federal, na noite desta segunda-feira, 17 de janeiro. No Hemisfério Norte, a primeira lua cheia do ano é chamada de “Lua do Lobo”. O fenômeno recebeu este nome em homenagem aos lobos da região, que uivam em direção ao céu. Daí o nome de Lua do Lobo ou Lua do Lobo Uivante.


Em outras culturas a primeira Lua cheia do ano recebe outras denominações:

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A primeira Lua Cheia e de 2022 dá espetáculo no céu de Brasília
  • Chinesa: Lua Festiva
  • Celta: Lua Silenciosa
  • Norte-americana: Lua Velha
  • Cherokee: Lua Fria
  • Hemisfério sul: Lua do Feno, do Corço, do Trovão ou até mesmo Lua do Hidromel


Não importa o nome, a Lua Cheia é um espetáculo em qualquer canto do mundo. Aqui em Brasília não foi diferente.


Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o pico de visibilidade aconteceu às 20h48. O satélite natural está previsto para atingir o brilho máximo, novamente, em 16 de fevereiro.

Fases da Lua em 2022

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Alguns eventos poderão ser vistos em todo o Brasil. O brilho da lua cheia rendeu cliques em vários pontos de Brasília. Quem passou pela Esplanada dos Ministérios, também pôde observar a lua atrás do Congresso Nacional.

Moradores do DF também registraram o satélite natural no céu de Águas Claras e Ceilândia, Sobradinho, Lago Sul, e por aí vai.

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Primeira Lua cheia de 2022 dá espetáculo no céu de Ceilândia, Distrito Federal

Para 2022 estão previstas três ‘superluas‘: em 14 de junho, 13 de julho e 12 de agosto. Nestes dias, a Lua cheia pode parecer ainda maior e mais brilhante no nosso céu, pois está mais próxima da Terra. À parte dos significados culturais e místicos, é um bom momento para observar nosso satélite natural. A “superlua” ocorre na lua cheia perto do perigeu (quando ela está mais próxima da Terra), o que resulta em uma lua cheia ligeiramente maior e mais brilhante do que as demais.

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Primeira Lua cheia de 2022 dá espetáculo no céu de Brasília


Além da lua cheia, eclipses, alinhamento de planetas e chuvas de meteoros fazem parte do calendário astronômico de 2022. Este ano, dois eclipses solares parciais (quando a lua cobre apenas uma parte do Sol) estão previstos para ocorrer. Um deles em 30 de abril, e o outro em 25 de outubro. O fenômeno de abril será visível em quase todo sudeste do Oceano Pacífico e na América do Sul, logo após o nascer do Sol.


Também devem ocorrer dois eclipses lunares totais em 2022: um entre 15 e 16 de maio, quando a lua ficará vermelha durante a noite, e o outro em 8 de novembro, antes do nascer do Sol. O eclipse de maio será totalmente visível na América do Sul, segundo a Nasa, ao contrário do fenômeno de novembro.


No fim de junho, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno se alinharão em ordem. Os cinco planetas são brilhantes o suficiente para serem vistos a olho nu.


O alinhamento ocorre pouco antes do nascer do Sol, em 24 de junho. No mesmo dia, a lua crescente também estará alinhada aos planetas, brilhando entre Vênus e Marte.


No caso das chuvas de meteoros, serão 10 ao longo de 2022

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Chuva de meteoros no céu do RS, em imagem de arquivo
  • Quadrantids: ativa de 26 de dezembro de 2021 a 16 de janeiro de 2022 (pico para visualização do fenômeno: de 2 a 3 de janeiro).
  • Lyrids: ativa de 15 a 29 de abril (pico: de 21 a 22 de abril).
  • Eta Aquariids: ativa de 15 de abril a 27 de maio (pico: de 4 a 5 de maio).
  • Tau Herculids: potencialmente ativa entre o fim de maio e o início de junho (pico: possivelmente de 29 a 31 de maio).
  • Delta Aquáridas: ativa de 18 de julho a 21 de agosto )pico: de 29 a 30 de julho).
  • Perseidas: ativa de 14 de julho a 1º de setembro (pico: de 11 a 12 de agosto).
  • Orionids: ativa de 26 de setembro a 22 de novembro (pico: de 20 a 21 de outubro).
  • Leônidas: ativa de 3 de novembro a 2 de dezembro (pico: de 17 a 18 de novembro).
  • Geminidas: ativa de 4 a 17 de dezembro (pico: de 13 a 14 de dezembro).
  • Ursids: ativa de 17 a 26 de dezembro (pico: de 22 a 23 de dezembro).


Fotos: Reprodução, Divulgação e Observatório Espacial Heller&Jung