Fundação Assis Chateaubriand promove ato pela paz mundial no Parque da Cidade

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Ativistas e líderes religiosos em ato pela paz mundial promovido pela Fundação Assis Chateaubriand, no Parque da Cidade

O Domingo de Páscoa reuniu, ativistas, líderes de religiões e crenças distintas e frequentadores do Parque da Cidade Sarah Kubitscheck em ato realizado pela paz mundial ao som de tambores japoneses Taikô Reiwa.


O “Grito pela Paz” foi organizado pela Fundação Assis Chateaubriand, que apoia e promove ações no enfrentamento à violência, ocorreu próximo ao busto do líder pacifista Mahatma Gandhi.

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Busto de Mahatma Gandhi. Parque da Cidade, Brasília

O presidente do Conselho Curador da Fundação Assis Chateaubriand, Gilberto Lima Júnior, disse que as pessoas precisam refletir sobre a paz, respeito, raça e religião. Para ele a paz se encontra na maneira como nós lidamos com as diferenças, na forma inclusiva de aceitar a diversidade. “Levar isso num nível mais profundo das nossas verdades é o que vai fazer com que, desde cedo, ensinando nossas crianças, a paz se estabeleça.”


“O mundo experimenta, neste momento, 23 conflitos bélicos. O mais evidente é a guerra entre Rússia e Ucrânia, fatos que levam a todos a refletir sobre qual futuro queremos para humanidade”, questiona Gilberto Lima Júnior.


O presidente do Conselho Curador da Fundação Assis Chateaubriand disse que lamenta a forma como o Brasil tem lidado com com estes assuntos. “Até quando vamos tolerar sermos um dos países mais intolerantes do mundo, em relação a gênero, raça e religiões?”, questiona.

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Fundação Assis Chateaubriand promove ‘grito pela paz mundial’ no Parque da Cidade, no Domingo de Páscoa


Para Prem Kumar, que representou o hinduísmo, a paz precisa se espalhar de ambientes micro para locais mais amplos. “A paz começa dentro de nós mesmos, de cada um da família e dos amigos, e se estende para a humanidade. É como uma semente que floresce e se espalha”.


Sueli Francisca das Neves, representante das religiões de matrizes africanas falou da importância do evento da Fundação Assis Chateaubriand. “Queremos distribuir elos e correntes de paz para o mundo inteiro. E este evento é muito importante para que essa distribuição seja realizada”.


O mestre de tai chi chuan, Moo-Shong Woo, disse que o que diferencia o homem do animal é a capacidade de estar em paz uns com os outros. “É muito importante a realização de eventos como este. Sem paz não há nada que nos diferencie de um chimpanzé ou qualquer outro animal, até mesmo de um robô”.


Diego Machado do templo ecumênico da Legião da Boa Vontade (LBV), disse disse que é fundamental que todas as pessoas, dentro das suas características de fé, almejem a paz de todas as formas e de forma unida.

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Ativistas e líderes religiosos em ato pela paz mundial promovido pela Fundação Assis Chateaubriand, no Parque da Cidade

“A paz é o caminho. Onde houver paz, haverá harmonia e respeito entre as pessoas”, disse o Sayid Tenório, que proferiu palestra sobre o islamismo. “A busca é pela paz, seja ela como for. A paz é um desafio, e nosso compromisso é promover a tolerância e o respeito aos direitos, às nações e aos povos”, acrescentou Tenório.


O jornalista e escritor Adirson Vasconcelos, ex-diretor de redação do Correio Braziliense, aplaudiu a iniciativa. “É um evento altamente significativo, que congregou a elite do pensamento em favor da harmonia, da paz e da felicidade. Iniciativa formidável”, disse. “Estou encantado. Quanto ecumenismo, religiosidade, pensamento positivo e sabedoria nas palavras ditas por essas entidades aqui reunidas”, completou.


Durante toda a manhã líderes que promovem a harmonia entre as pessoas falaram da importância da corrente do bem entre os povos. No final teve aula de yoga, música e confraternização.

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Líderes religiosos participam de ‘Grito pela Paz’, promovido pela Fundação Assis Chateaubriand, no Parque da Cidade


Que este “Grito pela Paz” seja escutado por quem quer festejar o amor e semear respeito e solidariedade.


Fotos: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press e Reprodução