Brasil é bicampeão de torneio da França com seleção sub-17

A seleção brasileira sub-17 foi campeã em Montaigu, no torneio que leva o nome da cidade francesa. Na final, bateu a Argentina por 2 a 1 – todos os gols no primeiro tempo. Para os argentinos, marcou o atacante do River Plate Agustín Ruberto.
Em 2018 o Brasil também chegou à final em Montaigu, mas perdeu nos pênaltis para Portugal. O primeiro título foi conquistado em 1984. Com a vitória em 2022 o Brasil quebrou um tabu que já durava 38 anos e conquistou essa taça pela segunda vez na história.

O primeiro gol do Brasil foi feito por Endrick, antes do segundo minuto do jogo, e Luís Guilherme, em pênalti sofrido por Endrick, ambos do Palmeiras. Ao todo, a seleção fez 11 gols em quatro partidas deste campeonato, sendo que nove deles foram de jogadores da base do Alviverde: cinco de Endrick, três de Luís Guilherme e um do meio-campista Victor Figueiredo. Os adversários antes da Argentina tinham sido México, Holanda e Inglaterra.

O time-base do Brasil de Phelipe Leal, técnico que era assistente na campanha do título mundial sub-17 em 2019, teve César, Vítor Reis, Da Mata, Dalla Corte e João Henrique; Vitor Figueiredo, Lucas Camilo e Dudu; Pedrinho, Luiz Guilherme e Endrick.


A vitória sobre a Argentina corou uma campanha exitosa da seleção no torneio francês. Sem perder nenhum jogo, o ataque brasileiro somou 11 gols, cinco deles marcados por Endrick, artilheiro da competição, que balançou a rede em quatro partidas. O meia Guilherme anotou outros três gols.
A seleção Sub-17 comandada pelo técnico Phelipe Leal, goleou o México na estreia por 4 a 0, empatou em 2 a 2 com a Holanda, e superou a Inglaterra por 3 a 0 antes de chegar à final contra a Argentina.

Endrick é um fenômeno da base do Palmeiras e grande sensação mesmo antes de completar 16 anos, ele já é destaque nos jornais da Europa e poderá representar o time profissional apenas em julho.
Na trajetória com a seleção sub-17, o craque chamou a atenção da comissão técnica por sua movimentação em campo, por sua leitura de jogo na hora de se desmarcar e principalmente por seu porte físico. Com tratamento extra fora de campos, ele conseguiu “arrastar” as defesas adversárias sempre que preciso, conseguindo comparações com Lukaku e Adriano Imperador.

O destaque negativo ficou por conta da briga após o apito final. O zagueiro João Paulo, do Inter, foi cercado por argentinos e trocou soco com um rival. Depois, a “turma do deixa disso” conseguiu evitar que a briga aumentasse.
Fotos: Bruno Pacheco/CBF e Reprodução