Africanidade de Josafá Neves em cartaz no Museu Vivo da Memória Candanga
O artista plástico Josafá Neves chega ao Museu Vivo da Memória Candanga neste sábado, 11 de junho, com riqueza estética das religiões de matriz africana por meio de símbolos, cores e geometria.
A mostra, que tem apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), é parte da programação que celebra os 32 anos do Museu Vivo da Memória Candanga, administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF.
Nascido no Gama, o artista Josafá Neves, participou de exposições individuais e coletivas em várias partes do Brasil e no exterior, em países como Cuba, Venezuela, França e Estados Unidos. Com esta produção ele propõe diálogo com a memória, a identidade e a cultura afro-brasileira.
Josafá Neves começou a desenhar aos 5 anos de idade, nas calçadas e ruas da vizinhança. As pinceladas negras de traços distintos expressam seus sentimentos e ancestralidade e isso lhe deu visibilidade internacional.“ A produção artística é uma oferenda de composição, cores e movimento aos orixás, às forças da natureza e à comunidade”, diz Josafá Neves.
A Exposição “Orixás – Geometria, Símbolos, Cores”, do artista plástico Josafá Neves, fica em cartaz até o dia 13 de agosto, das 9h às 17h, de segunda a o sábado, Museu Vivo da Memória Candanga, no Núcleo Bandeirante. Mais informações (61) 3301-3590.
O Museu Vivo da Memória Candanga foi inaugurado em 1990, nas casas que correspondiam ao primeiro hospital do Distrito Federal, o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira. Atualmente, elas formam o mais fiel conjunto de arquitetura de madeira do período da construção da capital e abrigam um espaço cultural destinado ao resgate e valorização da cultura local e das tradições dos candangos.
Um espaço importante para a preservação das histórias e da cultura e mantém viva a memória dos candangos.
Fotos: Divulgação/Secec e Reprodução
