Brasília completa 100 dias sem chuva emoldurada pela florada do ipê amarelo

Está difícil respirar em Brasília. Agosto têm marcado as menores taxas de umidade no ar, chegando a 13%, com dias quentes e noites frias. Para piorar, esta segunda-feira 15 de agosto, marca 100 dias sem chuva.

Para compensar os incômodos da baixa umidade do ar, a natureza brinda Brasília com a florada dos ipês,céu com tons de azul, árvores sem folhas, gramado coberto de folhas secas e flores e amanhecer e anoitecer com espetáculo de cartela de cores.



Mesmo diante de tanta beleza que encanta os olhos não podemos descuidar da saúde e do meio ambiente.

Além dos problemas de saúde que podem ser associados ao clima seco, como o surgimento de doenças respiratórias,pele ressecada, desconforto nos olhos, boca e nariz, as baixas taxas de umidade do ar junto das altas temperaturas durante o dia afeta, também, o meio ambiente.
A massa de ar seco e a vegetação ressecada como está, qualquer faísca pode fazer pegar fogo e causar um incêndio sério, segundo o Corpo de Bombeiros.

Para proteger o Cerrado, Bioma importante que abriga o Distrito Federal, a qualquer foco de incêndio identificado, devemos acionar o Corpo de Bombeiros por meio do número 193.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), até agora foram registrados 20.095 pontos de incêndios, número superior ao que foi identificado na Amazônia (16.874) e na Mata Atlântica (4.684).


A Defesa Civil do DF alerta para os baixos índices de umidade do ar registrados na capital federal e pede para que os brasilienses evitem a exposição ao sol e tomem cuidado com a hidratação da pele e do organismo. Além do ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz são as maiores queixas. Em caso de emergência, a Defesa Civil atende pelo telefone 199.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o clima na capital se manterá nessas condições até quinta-feira, dia 18, quando uma frente fria continental de origem polar vinda da Argentina se aproxima da região Centro-Oeste e deve gerar mudanças na situação climática.
Segundo Cleber Sousa,o fenômeno vai diminuir a temperatura e aumentar a nebulosidade, possibilitando as precipitações. “Pode vir chuva, sim, basta saber se ela não perderá força até chegar ao DF”.
Fotos: Arquivo Pessoal e Reprodução