Ipê roxo: um charme que dá o tom aos monumentos e paisagem de Brasília

Publicado em junho 9, 2023junho 11, 2023 por Bernadete Alves

bernadetealves.com — ***Brasília dos ipês: um arco-íris de cores em contraste com o Banco Central e Caixa Federal***

Brasília é a capital dos ipês. São mais de 250 mil árvores espalhadas pelo Distrito Federal que colorem a cidade e fazem a festa dos pássaros e insetos. A espécie, considerada símbolo de Brasília, se torna nessa época do ano a sensação de quem mora e visita a capital.

Aqui temos uma variedade de cores e formas que encantam os brasilienses e turistas: roxo, amarelo, rosa, branco e verde. O primeiro a dar o ar da graça é o ipê roxo que fica na vitrine entre 15 e 20 dias. Do inverno ao começo da primavera, eles proporcionam um arco-íris de cores.

Além de toda exuberância os ipês são símbolos de resistência e renovação. Mesmo diante da aridez do cerrado, da baixa umidade do ar, conseguem florescer para perpetuar a espécie. São gigantes pela própria natureza.

A florada desta magnífica árvore é um espetáculo a mais em meio a beleza arquitetônica da capital federal. Essa é uma das vantagens de morar em Brasília. É uma cidade arborizada o ano, mesmo no inverno e período da seca, todo graças ao empenho da Novacap.

A engenheira agrônoma Carmem Regina Correia, da Universidade de Brasília, explica que os ipês florescem no período de seca porque o vento mais forte e a ausência de chuvas ajudam na dispersão das sementes.

Os ipês são muito lindos e deixam a paisagem maravilhosa. Além de decorar Brasília, proporcionam um contraste entre o colorido das flores, a grama seca e a arquitetura da cidade. Brasília é um espetáculo cor de rosa choque.

Floração: inflorescências espetaculares, de tirar o fôlego, em “pompons” quase perfeitos, nas cores rosa escuro ou roxo, com interior amarelado, terminais e globosos, formados com a copa despida de folhas entre o final do mês de junho, período de inverno, céu azul e, normalmente, dos menores registros térmicos do ano.

Frutificação: vagens verdes, relativamente grandes, formadas ainda durante o inverno, que amadurecem na primavera e liberam muitas sementes aladas, dispersas pelo vento, que germinam espontaneamente nas primeiras chuvas da estação.