Prêmio Marco Maciel 2018 premia a ética e transparência entre Público e Privado

Reconhecer instituições que contribuem de maneira concreta e efetiva para a melhoria das relações institucionais e governamentais com princípios de ética e transparência é o objetivo do Prêmio Marco Maciel, promovido pela Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais desde 2017.
A entrega do Prêmio Marco Maciel 2018: Ética e Transparência entre o Público e o Privado, aconteceu no dia 25 deste mês, em solenidade prestigiadíssima, no Panteão da Pátria Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, e foi conduzido por Ivonice Campos Dias, vice-presidente da Abrig e pela jornalista e advogada Isadora Campos, colunista do Metrópoles.
Após o Hino Nacional o ator Nelson Gonçalves Neto, leu carta do vice-presidente Marco Maciel, em uma caracterização impressionante. Palavras que tocaram o coração dos convidados e concorrentes ao prêmio. Anna Maria Maciel, esposa do ex-vice-presidente da República, representou o marido durante a entrega de troféus e homenagens. Ela estava acompanhada dos filhos João Maurício Maciel, Maria Cristina, Gisela e da neta Maria Isabel.

A premiação leva o nome do político e advogado Marco Maciel que trabalhou ativamente pela regulamentação das atividades de relações institucionais. Marco Antônio de Oliveira Maciel nasceu em Recife em 1940. É advogado, professor e político. Professor de Direito Internacional Público da Universidade Católica de Pernambuco, licenciado. É filho de José do Rego Maciel, que emprestou seu nome ao estádio do Santa Cruz. Foi deputado, governador de Pernambuco, senador (2003-2011) e vice-presidente da República (de 1995-2002). Marco Maciel foi também Presidente da Câmara dos Deputados, de 1977 a 1979, Ministro de Estado da Educação e Cultura em 1985 e 1986. Ministro-chefe do Gabinete Civil da Presidência da República, 1986/1987, quando assumiu o mandato de senador e foi eleito Presidente do PFL.
Marco Maciel é também Imortal. Em 1991, foi eleito para a cadeira 22 da Academia Pernambucana de Letras. Em 2003, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, na cadeira do antecessor Roberto Marinho. Sua trajetória sempre foi e é um exemplo de ética, respeito e cidadania.

O presidente da Abrig, Guilherme Cunha Costa, falou sobre a necessidade de o Prêmio reconhecer as boas iniciativas da sociedade em um diálogo ético e transparente com o setor público. “É um prêmio que tem por meta valorizar as relações entre o público e o privado e já na segunda edição é um sucesso”.

Cinco categorias foram premiadas na edição 2018: Relações Institucionais e Governamentais (RIG) em organização pública; RIG na sociedade civil organizada; ensino em RIG; jornalismo sobre a atividade de RIG; e RIG em organizações privadas. Além do troféu aos primeiros colocados a Abig entregou menções honrosas aos segundos e terceiros classificados.
RIG em Organizações Públicas – Embrapa. Instituição Pública que no bojo de sua atuação específica tenha se destacado para o engrandecimento da atividade de “RIG” nacionalmente e o fomento da ética e transparência na relação entre o público e o privado. O artigo escrito pelos pesquisadores da Embrapa Cynthia Cury, Danielle Mazzola, Felipe Cardoso, Marcelo Morandi e Petula Nascimento, ganhou o Prêmio Marco Maciel.

RIG em Organizações Privadas ou Mistas – Fundação Certi. Instituição Privada que no bojo de sua atuação específica tenha se destacado para o engrandecimento da atividade de “RIG” nacionalmente e o fomento da ética e transparência na relação entre o público e o privado.
Instituição de Ensino em RIG – Instituto de Desenvolvimento Educacional da Fundação Getúlio Vargas. Instituições de ensino, por meio de acadêmicos ou estudiosos que por projeto específico vinculado à temática tenha se destacado por meio de projetos de capacitação, pesquisas sobre a atividade de “RIG” contribuindo para o incremento do desenvolvimento da atividade nacionalmente, bem como para a assunção de novas práticas.
RIG na Sociedade Civil Organizada Confederação Nacional dos Municípios.
O prêmio vai para Pessoa Jurídica, Pessoa Física, Associação, Confederação, Sindicato, Sociedade Civil Organizada e Entidade com atuação na área, que tenha contribuído para o engrandecimento da atividade de “RIG” nacionalmente e o fomento da ética e transparência na relação entre o público e o privado e a sociedade civil brasileira.
Jornalismo sobre a Atividade de RIG – Estado de S.Paulo, jornalista Renan Truffi. O Prêmio reconhece a matéria ou conjunto de matérias de comunicação veiculadas que tenha tido comprovada relevância sobre a importância da atividade e do profissional de RIG no panorama nacional, bem como a inserção da atuação brasileira em cenário mundial.

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, que foi ministro da Transparência, Fiscalização e CGU, disse que a ética e a transparência são valores fundamentais em toda administração pública e privada. “Particularmente na administração pública, que tem capilaridade última na cidadania, está toda a responsabilidade de prefeitos, vereadores e secretários municipais. É onde mais se sente a presença do poder público. A grande democracia se faz no Município. Toda a vida de Marco Maciel foi dedicada ao movimento municipalista. Foi um grande incentivador, na Constituinte, de promover o Município como Ente da federação com toda a cobertura constitucional que ele tem”.
O Prêmio Marco Maciel também reconheceu o trabalho feito por Paulo Tonet Camargo, presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), Délcio Sandi, chefe da Relações Institucionais do Grupo Souza Cruz, José Alves, presidente do Grupo ADIAL e Lilian Tahan, diretora-executiva do Grupo Metrópoles de Comunicação.

A jornalista Lilian Tahan disse que a homenagem mostra que o trabalho realizado por toda a equipe do Grupo Metrópoles de Comunicação, está no caminho certo. “Estou muito honrada com a homenagem. Nunca imaginei que a trajetória do Metrópoles seria fácil. Também nunca imaginei que seria tão recompensadora”, agradeceu Lilian Tahan pela condecoração.

O presidente da CNM, Glademir Aroldi, enalteceu todo o trabalho de Marco Maciel em prol do Brasil. “Ele representa muita ética e muita transparência. E é isso o que o Brasil está precisando para que a gente possa efetivamente construir um país melhor para todos os brasileiros”.

Cynthia Cury, analista em Gestão de Políticas Públicas da Embrapa Instrumentação, disse que as organizações precisam atuar em sinergia para superar os desafios. “Cooperação e parceria para gerar conhecimentos e gerenciar relacionamentos”, declarou.

O RenovaBio da Embrapa é um ótimo exemplo para a Sociedade Civil Organizada. O que foi escrito no artigo que ganhou o Prêmio Marco Maciel, serve para todos os desafios do Brasil. “Não há futuro sem sinergia entre as partes e não há futuro com esfacelamentos político-partidários e não há agronegócio sem comando das cadeias produtivas”.



A premiação foi prestigiada pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF; ministro Torquato Jardim, da Justiça; ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, do STJ; o ex-ministro do STJ Carlos Fernando Mathias de Souza; a desembargadora Sandra De Santis, vice-presidente do TJDFT, membros da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais, gestores públicos, sociedade de Brasília, dentre tantas autoridades presentes.



Parabéns aos integrantes da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais pela organização da cerimônia. Reconhecer ações éticas e honestas é muito bom, sobretudo em época de eleições. Fotos: César Rebouças, Hugo Barreto e Bernadete Alves.
