O que nos faz mais feliz? Relações interpessoais ou compras?
A felicidade é um sentimento mais profundo do que a alegria. É quando os pensamentos e sentimentos estão imbuídos de otimismo, gratidão, esperança e fé. Quando a gente está feliz e pratica a gentileza, o corpo libera os hormônios da felicidade e feliz a gente lembra o passado com gratidão, alegra-se com o presente e encara o futuro sem medo.
Ser feliz é tão importante para o bem estar das pessoas que constantemente é assunto de estudo em várias partes do mundo como a realizada na Hungria pelos Institutos de Economia e Sociologia da Academia de Ciências Húngara. O estudo aponta que diferentemente do que possa parecer, gastar dinheiro em compras físicas e objetos de desejo não traz felicidade. Investir em vivências que saem do cotidiano, sim.
Os estudiosos húngaros Tamás Hajdy e Gabor Hajdu, analisaram cerca de 10 mil perguntas de um estudo domiciliar, chamado Tárki Household Monitor, para descobrir os tipos de gastos que nos trazem felicidade. A conclusão é que a felicidade não está na posse de coisas materiais e sim nas coisas simples do cotidiano e nas novas experiências.
Viajar, por exemplo, garante uma dose de felicidade maior do que passar o dia gastando no shopping. Segundo o estudo isso ocorre porque as pessoas se acostumam rapidamente com as coisas que tem mas as experiências que vivem ficam na memória para sempre. As paisagens mágicas com aromas inebriantes, são calmantes naturais e excelentes lembranças.
Para confirmar essa teoria, um estudo realizado em Harvard com duração de 75 anos sugere que a coisa que mais nos deixa felizes e saudáveis não pode ser comprada: são as nossas relações interpessoais. É tão simples quanto parece. Pessoas que cultivam relacionamentos saudáveis se tornam mais saudáveis também. E a saúde está intimamente ligada à felicidade.
Para quem está sonhando com um carro de luxo ou um novo smartphone nesse exato momento, saiba que você será mais feliz em investir em vivências e conhecimentos.
Atualmente muitas pessoas estão aderindo a um estilo de vida minimalista, em que busca-se ter apenas o essencial. Com isso, além de diminuir os gastos fixos, vivendo em residências menores e com menos consumo, as pessoas também desfrutam de mais tempo para aproveitar ao lado da família e dos amigos e investem em experiências que realmente valham a pena.