CLDF aplaude Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional pelos 40 anos

A Câmara Legislativa do Distrito Federal promoveu, por iniciativa do Deputado Claudio Abrantes, Sessão Solene em homenagem aos 40 anos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, regida pelo maestro Cláudio Cohen.

Segundo o deputado Claudio Abrantes, a cerimônia é um reconhecimento aos serviços prestados à população de Brasília, bem como projeção da cidade no cenário artístico-cultural do País, ao longo de quatro décadas de atividade.
A solenidade presidida pelo parlamentar Claudio Abrantes foi no Plenário da Casa e contou com a presença do Secretário de Cultura Adão Cândido, da Senhora Gisele Santoro, viúva do criador da Orquestra, do maestro Cláudio Cohen, do embaixador da Bolívia José Kinn Franco, do deputado distrital Iolando, da violoncelista Norma Lilia Ramos de Freitas, do deputado distrital Fabio Felix e da flautista Ariadne Paixão, presidente da Associação de Músicos da Orquestra Nacional.
Amigos, musicistas, servidores e familiares foram brindados com apresentações da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro. Sob a regência do maestro Claudio Cohen foi apresentada a canção “Ponteio” de autoria de Claudio Santoro. Uma emoção ver o quanto os músicos doam seu talento, seu tempo e seu amor para a música e para a comunicação universal.
O deputado Claudio Abrantes falou que a música é universal e agrada todas as idades. Além do trabalho primoroso do fundador Claudio Santoro, o parlamentar elogiou a dedicação do maestro Claudio Cohn e de todos os integrantes da Orquestra.

“Como brasiliense de coração, tenho imenso orgulho da nossa orquestra, a qual admiro desde criança. Reconheço assim o valor dessa maravilha da cidade, a qual nos encanta há gerações, rompendo inclusive dificuldades”, disse o deputado.

A importância da Orquestra para Brasília e o seu efeito terapêutico e de bem estar foi destacado pelo deputado Abrantes, propositor da homenagem. Cláudio Abrantes disse que seu gabinete reconhece o valor da cultura para o bem-estar das pessoas e para a geração de empregos.

O Secretário de Cultura do Distrito Federal, Adão Cândido, parabenizou a Orquestra pelo profissionalismo, agradeceu em nome do Governador Ibaneis Rocha e ressaltou a prioridade do Governador em reformar e reabrir o Teatro Nacional Claudio Santoro, principalmente para acolher sua Orquestra, que se apresenta em outros equipamentos culturais no momento, de modo provisório.

O secretário de Cultura citou a determinação do governador Ibaneis Rocha de reabrir o Teatro Nacional Claudio Santoro, casa da Orquestra. Segundo Cândido, o cronograma prevê a reabertura da sala Martins Penna até o ano que vem e todo o teatro até o fim da atual legislatura.

“Gostaria de deixar o agradecimento em nome do Governador e deixar o testemunho de engajamento e profissionalismo de todos os servidores da Orquestra, sempre atendendo com excelência todas as solicitações da Secretaria,” destaca Adão Cândido.
O maestro Claudio Cohen falou dos ensinamentos recebidos por Santoro e agradeceu pela honra de comandar a Orquestra fundada por ele. Agradeceu o apoio do deputado Abrantes a cultura de Brasília e parabenizou o secretário Adão Cândido pelo empenho em reabrir o Teatro Nacional.

O maestro Cláudio Cohen lembrou que escutar música é uma terapia e também uma forma de autoconhecimento e de autodesenvolvimento.
Cohen falou que a música clássica está relacionada com acalmar a mente criando mais conexões cerebrais e aumentando as habilidades cognitivas como um todo. “Quando levamos a música clássica aos hospitais e escolas, vemos o quanto ela faz bem”, disse o maestro Clàudio Cohen da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília.

Gisele agradeceu Claudio Abrantes pela importante homenagem no ano do centenário de seu marido, dos 40 anos da Orquestra e dos seus 80 anos de vida. Falou da luta de Santoro para manter viva a Orquestra, dos desafios enfrentados por todos e do seu legado em prol da arte e da cultura da capital do país. Ela também reclamou do descaso de alguns governantes com a cultura brasileira.

Claudio Franco de Sá Santoro, nasceu em Manaus em 1919, foi um dos maiores expoentes nas artes na capital federal, onde viveu até seus últimos dias. Intérprete e pesquisador, desenvolveu nacional e internacionalmente intensa atividade como compositor, regente e professor. A Orquestra recebeu o seu nome em 27 de março de 1989.
Além do maestro Claudio Santoro, já atuaram na Orquestra do Teatro Nacional Claudio Santoro, nomes como Emílío César, Silvio Barbato, Júlio Medaglia, Elena Herrera e Ira Levin e Cláudio Cohen regente da orquestra.
O deputado Claudio Abrantes entregou moções de louvor para o maestro Claudio Cohen, Norma Lilia, e para alguns integrantes da Orquestra, presentes na cerimônia. A homenagem do parlamentar será entregue para todos os músicos da Orquestra.
Uma homenagem mais do que merecida pois a influência da música sobre as pessoas é algo maravilhoso. É uma linguagem universal capaz de despertar emoções e sensações.

Estudos comprovam que as notas musicais têm a capacidade de nos relaxar, proporcionar bem-estar e também qualidade de vida. Ritmos musicais promovem mais ativação cerebral do que qualquer outro estímulo conhecido. Sem falar que a boa música fortalece o nosso sistema imunológico e melhora a saúde.

Viva a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro! Quem venham mais anos de êxito e reconhecimento.
