Cambuí veste Brasília de intenso amarelo-dourado à moda Van Gogh
A capital do país é um arco-iris de cores o ano todo. Aqui, todos os meses somos surpreendidos com belas árvores coloridas. Dezembro é a vez do amarelo-dourado dos Cambuís. Imponentes, capazes atingir até 20m de altura, elas parecem uma imensa bandeira verde-amarela.
Além do patriotismo a cor amarela simboliza o Sol, alegria, prosperidade e descontração. É uma cor inspiradora que desperta a criatividade e estimula as atividades mentais e o raciocínio. E isso a gente usufrui caminhando pelas avenidas e parques da cidade. Essa tonalidade vivaz atiça a nossa alegria.
O Cambuí é uma árvore nativa da Mata Atlântica, trazida para a capital federal no final da década de 1970, pelo engenheiro agrônomo Ozanan Coelho (1943-2016), o “pai das árvores” de Brasília. Ele foi chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap por 30 anos.
Nos períodos de seca o Cambuí costuma ficar completamente sem folhas em contraste a beleza dos Ipês. Quando inicia o período de chuva o verde cobre toda a copa da árvore e em seguida o amarelo começa dar o ar da graça.
Os Cambuís estão em toda parte, da Esplanada dos Ministérios às quadras residenciais e comerciais. O charme está na beleza da flor e a sombra que a árvore proporciona. Imagina 250 mil árvores, floridas por 60 dias em contraste a monumental Brasília. Um show que enche os olhos e acalma a alma.
A suavidade da beleza do cambuí se sobressai até mesmo perto das lindas estruturas físicas de vários prédios comerciais e residenciais. É impossível resistir a essas alamedas douradas que nos remetem ao grande
