Terceira Guerra Mundial é biológica e a arma é água e sabão
É com muita tristeza que registro o falecimento de 1.179 vítimas da Covid-19, no balanço das últimas 24 horas no Brasil. Com este recorde o país chega a 17.971 óbitos. A marca torna o Brasil o terceiro país com o maior número de infectados do mundo com 271.628 casos, segundo dados do Ministério da Saúde.
Nesta quarta-feira, dia 20 de maio, o mundo chegou ao impressionante número de 5 milhões de casos do novo coronavírus, segundo o monitoramento em tempo real do site de estatísticas Worldometers. Já a universidade americana Johns Hopkins aponta 4.918.938 casos confirmados até às 9h45. O número representa um crescimento rápido da doença no mundo todo. Há quase um mês, no dia 26 de abril, eram 3,5 milhões de infectados pela covid-19. No dia 2 de abril, 1 milhão de casos eram confirmados globalmente. Os Estados Unidos continuam sendo o epicentro da doença, com 1.528.661 casos confirmados. Em segundo lugar está a Rússia, com 308.705 infectados.
É desolador ver milhares de vidas interrompidas nesta tragédia humana sem precedente. São mães, pais, filhos, irmãos, vizinhos e amigos que não retornarão mais ao abrigo do lar. Centenas e centenas de profissionais de saúde que perderam a vida nesta batalha. Por trás de cada número, há uma história que tombou no meio do caminho.
Milhares de pessoas que estão vivendo dias de terror, angústia, dor e incertezas. Um sofrimento imensurável numa guerra contra um inimigo invisível que nem a Muralha da China foi capaz de conter.
Muitos de nós nascemos depois da Segunda Guerra Mundial. Crescemos com o temor de que a Terceira Guerra Mundial seria entre as maiores potências do mundo, com armas químicas e força bélica, e que acabaria com grande parte da raça humana e dos recursos naturais.
Enquanto as nações ricas se preocupavam em aumentar a força bélica e o armamento nuclear, outros países investiam na saúde, na ciência, na tecnologia e no bem-estar das pessoas.
A terceira Guerra Mundial chegou de forma invisível no final de 2019 e a grande maioria não percebeu a gravidade. O coronavírus veio para sacudir a humanidade e mostrar que o inimigo não morre com um tiro. A guerra só será vencida com mudança de comportamento.
O vírus ameaça nossa sobrevivência e a arma poderosa para combatê-lo, a granada mais eficiente é a água com sabão, álcool em gel, uso de máscara protetora e isolamento social. Vencer esta guerra no aconchego de nossa casa é uma benção.
É hora de fazermos uma viagem para dentro de nós e percebermos a importância do nosso lar, da nossa família, da fé no Rei do Universo, do ar, da natureza e do céu azul.
Não sabemos quando tudo isso vai acabar, se teremos paz quando a vacina chegar. A falta de Fé e de Gratidão sabotam o ciclo da vida. Que essa guerra biológica sirva para revermos conceitos, atitudes e sermos mais humanos. Que o isolamento social, o sofrimento e as perdas não sejam em vão.
Mesmo com o coração partido não vamos desanimar. Quando chegamos ao limite, Deus chega com o milagre.
