Bombeiro do DF cria proteção para maca da ambulância

Com o intuito de evitar a contaminação, o estresse e elevar o atendimento durante a pandemia do novo coronavírus, o sargento Alan Eurymar, do 8º Grupamento de Bombeiro Militar, da Ceilândia, criou uma ‘Capsula’ de plástico que envolve doentes com suspeita de coronavírus e, quando desmontada, cabe em duas bolsas.

Segundo o CBMDF, com a célula, a assepsia da viatura e da equipe passa a ser menos trabalhosa. Com um risco menor, a expectativa é que a carga de estresse mental da equipe também reduz, elevando a qualidade do atendimento.

O sargento Alan diz que mudanças na rotina e necessidade de preservar profissionais motivou o seu trabalho. Com dedicação e criatividade, o responsável técnico da unidade de resgate usou tubos de PVC, cola, plástico e velcros para executar a sua criação. O custo total foi de R$ 130.

O militar diz que  a proteção acoplável à maca da ambulância, ao ser descontaminado e desmontado, o equipamento cabe em duas bolsas. “Assim ele pode ser carregado na viatura sem ocupar muito espaço. Espero que isso possa ajudar as guarnições”, diz Eurymar.

Ele explica que a cápsula de proteção impede que gotículas produzidas pelo paciente atinjam a equipe, o interior da viatura e o que estiver à sua volta, reduzindo, assim, o potencial de contaminação.

O projeto do sargento Eurymar foi pensado para o atendimento a pacientes suspeitos ou confirmados da Covid-19, mas pode ser utilizado em outras operações de salvamento. A cápsula de proteção do Bombeiro de Brasília já está sendo utilizada em outras corporações com algumas adaptações.