Einstein cria teste que tem especificidade de 100% nos resultados para detectar coronavírus
O Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, criou um novo teste genético para a detecção em larga escala do novo coronavírus no organismo. O exame desenvolvido por meio de inteligência artificial, permite a análise simultânea de 1.536 amostras e tem uma capacidade 16 vezes maior que o utilizado no momento.
O hospital brasileiro é o primeiro no mundo a patentear o teste que tem especificidade de 100% nos resultados, inclusive nos pacientes assintomáticos e custa bem menos que os demais testes realizados.
O presidente do Einstein, Sidney Klajner, diz que o objetivo é que esse novo teste seja utilizado para a testagem em massa da população, medida crucial para possibilitar o retorno seguro das atividades. Deve estar disponível no hospital em junho deste ano.
“Chegamos ao diagnóstico com uma escala muito maior. Com o equipamento que a gente tem no Einstein, vamos passar de 96 testagens por rodada para 1.536. Por semana, poderemos fazer 24.000 testes”, declarou o médico Sidney Klajner.
O presidente do Einstein, diz que para diagnosticar o vírus, o teste lê pequenos fragmentos de RNA –que compõem o material genético do vetor da Covid-19. Ele é capaz de identificar a infecção já no 1º dia de contágio –assim como RT-PCR–, incluindo pacientes assintomáticos. Até o método do exame é o mesmo: a partir de cotonetes estéreis que coletam secreções nasais ou saliva.
O médico, que é cirurgião do aparelho digestivo, explicou que ele foi criado a partir do sequenciamento genético do coronavírus presente no Brasil –devido à mutação, estudos indicam que existem cerca de 30 cepas diferentes do novo coronavírus. O teste do Albert Einstein será disponibilizado para a compra por qualquer laboratório público ou privado do Brasil.
Uma excelente notícia que comprova a capacidade dos cientistas brasileiros.
