Constituição Brasileira: 32 anos do marco da redemocratização

A Constituição Cidadã, promulgada em 5 de outubro de 1988, pelo presidente da Assembleia Nacional Constituinte, deputado Ulysses Guimarães, após 20 meses de trabalho, tornou-se o principal símbolo do processo de redemocratização nacional.
Lembrar o marco histórico nos faz refletirmos sobre as expectativas criadas, as frustrações e as mudanças que se fazem necessário.

O marco de luta democrática gerou direitos e garantias, efetivou políticas de inclusão, igualdade e participação. Consagrou o SUS, o sistema integrado de atendimento gratuito à saúde que em tempos de pandemia do novo coronavívus, cumpre sua missão com profissionalismo, dedicação e responsabilidade com a vida.

A Constituição Federal nestes 32 anos ainda não atendeu por completo os anseios do povo brasileiro. Os avanços como imposto para as grandes fortunas ainda não foi concretizado.
Os desafios e as lutas continuam porque a Constituição é o documento da liberdade, da democracia e da justiça social do Brasil.
O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, exaltou em um vídeo gravado as mais de três décadas de estabilidade institucional entre outros avanços.

“Conquistamos ainda estabilidade monetária e também conseguimos uma expressiva inclusão social. Não apenas na luta contra a pobreza, mas também na luta de mulheres, de gays, de indígenas e no enfrentamento do racismo estrutural brasileiro”, afirmou o presidente do TSE.
O ministro Barroso lembrou que há pontos que ainda precisam de atenção, como “o sistema político que não atende as demandas da cidadania, uma sociedade ainda extremamente violenta e uma corrupção que ainda não conseguimos derrotar inteiramente”
O presidente do TSE destacou que o resultado de um “país é aquilo que a gente consegue fazer ao longo do tempo. E uma forma de participar da construção de um país é votando. Teremos eleições agora dias 15 e 29 de novembro. Participe e ajude a consolidar a democracia brasileira e fazer um país melhor e maior”, diz o ministro Barroso.
