Agosto Dourado: juntos pela importância e promoção do aleitamento materno

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Leite materno: alimento de ouro que garante vínculos afetivos


A amamentação é um dos melhores investimentos para salvar vidas infantis
e garantir saúde para as mães. É considerado o alimento de ouro pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O leite materno é o alimento mais completo que existe para os recém-nascidos e considerado uma das principais intervenções, com grande impacto para redução da mortalidade e morbidade neonatal e infantil.


Pela amamentação o bebê recebe os anticorpos da mãe que o protegem contra doenças como diarreia, infecções,alergias, diabetes, asma, obesidade infantil, diminui chances de desenvolver doença de Crohn e linfoma e principalmente as respiratórias. Colabora para dentes fortes, desenvolvimento da fala, inteligência e fortalece os vínculos afetivos. Pesquisas recentes indicam que anticorpos para covid-19 podem passar por meio do leite.

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Dada a sua importância foi criado o Agosto Dourado: mês dedicado à amamentação. Para celebrar o Dia Mundial da Amamentação, que também dá início à Semana Mundial de Aleitamento Materno 2021 (SMAM), ou World Breastfeeding Week 2021 (WBW 2021), uma série de ações são realizadas em todo o mundo em prol da saúde dos bebês e de suas mães.


A Semana Mundial de Aleitamento Materno teve início em 1990, num encontro da Organização Mundial de Saúde com a Unicef, momento em que foi gerada a “Declaração de Innocenti”. Para cumprir os compromissos assumidos pelos países após a assinatura do documento, em 1991 foi fundada a Aliança Mundial de Ação Pró-Amamentação (WABA, na sigla em inglês).


Todos os anos a WABA define um tema a ser explorado e lança materiais que são traduzidos em 14 idiomas com a participação de cerca de 120 países. Desde 2016, a entidade alinha a campanha WBW com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), das Nações Unidas (ONU).

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Amamentação: uma poderosa conexão física e emocional entre o bebê e sua mãe


De acordo com a WABA, “o aleitamento materno é um direito humano que precisa ser respeitado, protegido e cumprido. Durante esta Semana Mundial de Aleitamento Materno, devemos lembrar de que proteger o aleitamento materno é uma responsabilidade compartilhada. Para todos nós, é hora de informar, engajar-se e articular ações com o objetivo de proteger e apoiar o aleitamento materno. Isso ajudará a garantir a sobrevivência, a saúde e o bem-estar das crianças e de suas famílias”.


No Brasil, o mês do Aleitamento Materno foi instituído pela Lei nº 13.435/2017, que determina que, no decorrer de agosto, serão intensificadas ações intersetoriais de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno, tais como realização de palestras e eventos; divulgação nas diversas mídias; reuniões com a comunidade; ações de divulgação em espaços públicos; e iluminação ou decoração de espaços com a cor dourada.

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Leite materno é vida


Neste ano, a semana especial terá o tema “Proteja a amamentação: uma responsabilidade compartilhada”, e se concentrará em promover como a amamentação contribui para a sobrevivência, saúde e bem-estar de todos no mundo.


O tema escolhido está relacionado à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, um plano de ação para pessoas, planeta e economia sem destruição da natureza, que orientará programas de desenvolvimento para os próximos anos. São, ao todo, 17 metas, que se aplicam a todos os países, incluindo questões como como as alterações climáticas e a redução da pobreza.


Os objetivos traçados para este ano são:

  • Informar pessoas sobre a importância de proteger a amamentação;
  • Apoiar a amamentação como uma responsabilidade vital de saúde pública;
  • Articular-se com indivíduos e organizações para maior impacto; e
  • Potencializar ações para proteger o aleitamento materno para melhorar a saúde coletiva.

A amamentação proporciona uma experiência emocional única para a mãe e seu filho. Uma poderosa conexão física e emocional. Além do mais os benefícios também se estendem à mãe, como a proteção maior contra o câncer de mama, de ovário, e o risco de uma hemorragia após o parto, evita a osteoporose e protege contra doenças cardiovasculares, como o infarto, hipertensão arterial e colesterol alto. Pode reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e artrite reumatoide.


Fotos: Divulgação e Reprodução