Solteirice: autodesenvolvimento ou opção de vida?

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O 15 de agosto é dedicado ao Dia dos Solteiros, aqueles que se completam, que não precisam estar com alguém para se sentir bem. Uma data destinada para as pessoas que não têm um parceiro ou parceira na vida amorosa e provar o amor próprio.

Ser solteiro não significa desconhecer o amor. É não perder tempo com quem não merece. Quem não é feliz sozinho, não vai ser namorando, pois a felicidade vem do interior, não de uma pessoa.

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Solteirice: sentir-se bem consigo mesmo

Celebrar a solteirice significa focar em si mesmo, no autocuidado, na satisfação de se auto-presentear, viajar, curtir um cinema ou aproveitar uma boa gastronomia.


A solitude é o prazer de estar em sua própria companhia e em privacidade. Ser livre, leve e de bem consigo mesmo. É poder curtir a liberdade e o amor próprio sempre.

Estar só não é motivo para desesperança. É uma oportunidade para enxergar as prioridades e produzir mudanças profundas e positivas na vida.


Esta opção de vida ou do destino vai muito de cada um. Tem quem não quer estar em um relacionamento. Prefere estar com amigos, viajar, passear, se autodesenvolver e cuidar da carreira profissional. Outros não querem se dedicar a um novo relacionamento porque a experiência de viver a dois foi tão cansativa que preferem dedicar seu tempo em prol de si.


Especialistas dizem que o autoconhecimento e a autoestima são importantes independentemente de estar só ou em um relacionamento. Todas as pessoas devem priorizar isso em suas vidas independente da idade ou condição social. Hoje em dia, por exemplo, as mulheres estão pensando mais na questão profissional, não só na questão familiar.

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Solteirice: valorização do amor próprio

Estamos vivendo em um mundo muito ansioso e com cotidiano difícil, e para se ter um relacionamento é preciso dedicar um tempo, e nem sempre isso é possível. A maioria das mulheres apostam mais na questão profissional, na sua autonomia e independência. Até as pessoas idosas, viuvos ou divorciados têm uma nova perspectiva de vida e um novo olhar com o estado civil.

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Neste domingo diferentes gerações compartilham perspectivas e momentos de ‘recomeço’ na solteirice e comemoram o amor próprio.


Muitos afirmam que se sentem bem sozinhos e estão focando em projetos pessoais e no crescimento profissional. Outros dizem que todo o encantamento que é criado pelas histórias de princesas, ‘felizes para sempre’, não prevalece nos dias atuais.


Exemplo disso são os dados da Codeplan. Em 2004, as pessoas divorciadas representavam 3,4% da população do Distrito Federal, ou seja, 52,1 mil pessoas separadas. No último levantamento, em 2018, essa proporção saltou para 5%, chegando a 116,4 mil jovens e adultos.

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Solteirice: autodesenvolvimento ou opção de vida?

A solteirice também está maior entre pessoas da melhor idade. Em 2011, 7,3% das pessoas com mais de 60 anos eram solteiras – um número que não considera aqueles que são viúvos. Já em 2018, esse índice passou a ser de 12%, de acordo com a Codeplan. No mesmo período, de 2011 a 2018, os divorciados cresceram de 8,2% para 12,8%, enquanto que os casados diminuíram de 62,3% para 55,5%.


Quem opta por este estado civil deseja se entender mais, amadurecer, focar no crescimento profissional e curtir a vida. Quem se sente bem consigo mesmo nunca está sozinho.


Viva a solteirice! Feliz Dia dos Solteiros!

Fotos: reprodução