Pessoas com 60 ou mais podem tomar a 4ª dose da vacina contra Covid

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Pessoas com 60 ou mais podem tomar a 4ª dose da vacina contra Covid-19

O governo Ibaneis Rocha autorizou a aplicação da 4ª dose da vacina contra Covid-19 em pessoas com 60 anos ou mais a partir desta sexta-feira dia 06. O anúncio foi feito pelo secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache.


Segundo a Secretaria de Saúde a imunização deve ser feita quatro meses após a primeira dose de reforço (ou 3ª dose). A recomendação é que seja utilizada, preferencialmente, a vacina da Pfizer.


Por que é preciso aplicar a quarta dose?

No final de março, o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica que justificava a decisão de aplicar a 4ª dose da vacina contra Covid-19 em idosos. Segundo a pasta, os dados de casos, hospitalizações e mortes por infecções respiratórias no país indicavam uma “tendência de perda de proteção em idosos adequadamente vacinados”, com destaque para “a faixa etária acima de 80 anos de idade”.


Ainda de acordo com o documento, essa redução da efetividade das vacinas após quatro ou cinco meses nos mais idosos pode ser em parte explicada pelo processo da imunossenescência, ou o envelhecimento natural do sistema imunológico.


Para que possam receber a quarta dose no DF, as devem comparecer com documento de identidade com foto, CPF e o cartão de vacinação em um dos locais de aplicação.

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Pessoas com 60 ou mais podem tomar a 4ª dose da vacina contra Covid nos postos de vacinação do DF


Segundo a Secretaria de Saúde, cerca de 900 mil pessoas aptas a tomarem a 3ª dose de vacina contra Covid-19 ainda não voltaram aos postos de saúde para a aplicação. São pessoas que receberam a 2ª dose há quatro meses ou mais, portanto, podem receber o reforço.


Quem estiver com o ciclo vacinal incompleto procure atendimento e atualize o cartão de vacinação. Os profissionais de saúde estão aguardando.


Vamos continuar nos imunizando porque a luta contra o coronavírus ainda não acabou. A Covid-19 continua fazendo vítimas.


O Brasil registrou em São Paulo os primeiros casos da subvariante ômicron XQ, uma combinação das sublinhagens BA.1.1 e BA.2 da ômicron. Os primeiros casos desta variante foram registrados na Inglaterra e País de Gales. Segundo os especialistas isso mostra a importância de combater a transmissão da Covid-19.


Carla Kobayashi, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, explica que a OMS já tinha alertado sobre essa recombinação recém-identificada no Brasil em relatórios de meados de março, sem nomeá-la de XQ.


A infectologista destaca que, quanto mais variantes, maior é o risco de características como maior transmissibilidade, capacidade de reinfecções, outros ou novos sintomas mais específicos.


A mensagem é: as variantes existem e estão surgindo a cada dia. E quanto maior a circulação do vírus, maior a chance do surgimento de novas variantes”, diz Carla Kobayashi.

Vacina salva vidas.


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