Alok exalta os povos indígenas e a preservação das florestas na sede da ONU

O consagrado DJ brasileiro Alok realizou uma apresentação no topo do edifício-sede da Organização das Nações Unidas (ONU) para promover a pauta ambiental e a cultura ancestral de povos originários do Brasil durante a 77ª Assembleia Geral.
A performance do DJ teve a parceria com artistas indígenas como Mapu Huni Kuî, do povo Huni Kuĩ, no Acre, e Owerá MC, rapper do povo Guarani, em São Paulo. Além disso, um álbum com os artistas também será lançado por Alok no próximo ano, com todos os rendimentos destinados a eles.

Alok lançou o programa “O Futuro é Ancestral”, iniciativa do Instituto Alok, uma associação sem fins lucrativos criada pelo DJ e produtor musical, e do Pacto Global, plataforma da ONU que estimula empresas a adotarem práticas que promovam o crescimento sustentável e a cidadania; do qual a Rede Globo é signatária.


O objetivo é discutir com empresas, instituições e especialistas como integrar a cultura dos povos indígenas nas soluções de combate à crise climática e de que forma a indústria do entretenimento pode entrar nesse processo, ajudando na promoção do crescimento sustentável e da cidadania.

“Desde que tive contato com a cultura dos povos originários, entendi a importância da preservação e disseminação de seus conhecimentos e de desconstruirmos conceitos, crenças e narrativas que contaminam a visão que adultos e jovens do meu país, e de todo o mundo, têm sobre os indígenas”, declarou o artista brasileiro.

Fotos: Mila Petrillo/Divulgação