Janeiro Branco: a importância dos cuidados com saúde emocional

A saúde mental é fundamental para o bem-estar individual e da comunidade. É definida como um estado de bem-estar mental que permite que as pessoas lidem com o stress do dia a dia, tenham capacidade de aprender, tomar decisões, trabalhar e criar relações com outras pessoas. Com base nesta definição, a OMS classifica a saúde mental como um direito humano básico, que deve ser encarado como uma prioridade para as comunidades.

Dada a sua importância surgiu a Campanha Janeiro Branco. O primeiro mês do ano foi escolhido porque sempre que começa um novo ciclo as pessoas estão mais dispostas a pensarem e repensarem suas emoções e sentidos existenciais. É um mês das revisões pessoais e do (re)planejamento de vida.

Janeiro Branco significa reescrever a própria história cuidando mais de si. Afinal, cuidar da mente, é cuidar da vida.

A campanha foi criada em 2014 com o objetivo de incentivar o cuidado com a saúde mental, melhorando o bem-estar e a qualidade de vida. Janeiro Branco é dedicado à conscientização a respeito da importância da saúde emocional, cada vez mais reconhecida como uma prioridade global de saúde e desenvolvimento econômico.

A campanha tem por objetivo chamar a atenção dos órgãos públicos e da sociedade para as questões e necessidades relacionadas à Saúde Mental e Emocional das pessoas e das instituições humanas.

A saúde mental é tão importante quanto a saúde física.

Neste 2023, o movimento completa 10 edições trabalhando pela psicoeducação dos indivíduos e pela criação de políticas públicas dedicadas às necessidades psicossociais da saúde mental. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) referentes a 2022, quase um bilhão de pessoas, incluindo 14% dos adolescentes do mundo, vivem com algum transtorno mental. A situação se agravou com a pandemia da Covid-19 e sistematicamente por tabus como preconceitos e o desconhecimento sobre o amplo conceito de saúde mental.

Vale ressaltar que está #tubobem:

• ficar impaciente às vezes;
• tirar um tempo para você;
• não estar gargalhando todo dia;
• não dar conta de tudo o tempo todo;
• expressar seus sentimentos;

Durante séculos, as pessoas com transtornos mentais foram isoladas do convívio social, muitas vezes trancafiadas nas mais precárias condições. Mesmo com todo arsenal de conhecimentos e tratamentos disponíveis, ainda hoje, os portadores de distúrbios psiquiátricos muitas vezes são tratados com desaprovação e hostilidade.

Segundo psicólogos o preconceito atrapalha o tratamento assim como os estigmas alimentado pela própria família. A boa notícia é que houve uma extraordinária evolução na área da saúde mental, em função dos estudos sobre o cérebro, do desenvolvimento da genética molecular e dos avanços farmacológicos. As pesquisas e investigações científicas permitiram estabelecer descrições clínicas e parâmetros bem definidos de diagnósticos.

Segundo a Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde (CID. 10), na área de saúde mental existem transtornos orgânicos, transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas, esquizofrenia, transtorno de humor, transtornos neuróticos, anorexia, bulimia, transtornos de personalidade, retardo mental, entre outros.

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