Trevo roxo: sorte que embeleza e faz bem para a saúde

Oxalis triangularis, nome científico do Trevo Roxo

O Trevo é uma planta extremamente comum na Ásia, no norte da África e na Europa, e está marcado na lembrança de muitas pessoas. Com apenas uma folha e subdivisão clara em folíolos, a espécie apresenta, geralmente, três pequenas partes, ou seja, a ocorrência mais comum é o trevo de três folhas.

Com origem nas antigas tradições dos povos celtas, acredita-se que encontrar um trevo com quatro folhas, e não apenas três, é um sinal de boa sorte. Os druidas, antigos sacerdotes celtas, acreditavam que o trevo de quatro folhas simbolizava a boa fortuna, e quem o possuísse passaria a ter a sorte dos deuses e os poderes da floresta.

O trevo de quatro folhas também tem uma característica única que é as folhas se fecham a noite ou quando chove, abrindo novamente quando a luz volta a ficar intensa. Mais uma simbologia relacionada a auto proteção.

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Trevo roxo: sorte que embeleza e faz bem para a saúde

Estudos realizados no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) vêm buscando comprovar as propriedades terapêuticas indicadas pelo uso popular do Trevo-roxo, que são de antiespasmódica, antifúngica, febrífuga, antioxidante, anticâncer, anti-HIV, antibactericida, antiviral, anti-inflamatória e anticonvulsiva.

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Trevo roxo: planta perene que dá sorte e encanta pela delicadeza

O trevo roxo, de nome científico Oxalis triangulares, é uma planta muito fácil de cultivar e pouco exigente. Esta delicada planta é popular em todo o mundo. O nome do gênero, Oxalis, faz referência ao elevado conteúdo de ácido oxálico presente nas folhas do trevo roxo e outras espécies relacionadas. É esta substância que dá o sabor ácido aos trevos, sendo este o motivo de muitos trevos terem o nome popular de azedinha, aqui no Brasil.

Na decoração de ambientes o trevo roxo vem ganhando destaque, em todo o mundo. Suas folhas podem apresentar diferentes tons de púrpura, com nuances variadas em uma mesma planta. Quando bem cultivado, o trevo roxo forma delicadas touceiras, bastante ornamentais. O verso dos folíolos do trevo roxo exibe um tom mais claro de violeta, igualmente belíssimo.

Quando florescem, produzem um espetáculo de rara beleza. O ápice da floração dos trevos roxos ocorre nos meses mais quentes do ano, na primavera e verão. As flores lembram pequenas campânulas brancas, com um leve sopro lilás, formadas por cinco pétalas.

Tanto as folhas como as flores do trevo roxo se abrem lentamente com o nascer do sol, voltando a se recolher ao final do dia. As folhas também podem se fechar durante o dia, quando a incidência do sol fica intensa demais.

Mesmo sendo perene, para que a planta cresça saudável e forte, é importante adotar alguns cuidados básicos.

Como plantar

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Beleza e delicadeza da flor do Oxalis triangulares, conhecido popularmente de trevo roxo

O melhor é semear as sementes na primavera, em vasos ou diretamente no solo, desde que o clima esteja quente o suficiente. A sementeira deve ser feita em uma mistura de areia e terra fértil, em uma profundidade de cerca de 1 cm. Depois, é só regar e esperar a planta nascer.

O cultivo em vasos é uma ótima opção para quem mora em apartamentos ou casas pequenas. Janelas que recebem o sol da manhã, são ideais para o cultivo do trevo roxo. Já os apartamentos voltados a oeste, que recebem o sol da tarde, devem ser protegidos por uma cortina fina ou tela de sombreamento.

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Trevo roxo: planta perene e fácil de cultivar

A planta não precisa de muita adubação, mas para que cresça forte e saudável, é importante adicionar composto orgânico no solo a cada 3 meses.

O trevo roxo precisa de regas regulares, especialmente no verão, quando a evaporação é maior. No entanto, a planta não tolera solos encharcados, portanto, é importante evitar encher o vaso ou o canteiro. A planta perene também precisa de regas mais frequentes durante o período de floração.

Um dos tristes indícios de que uma

Quando a folha de trevo roxo está morrendo ela para de realizar o “ballet diário”, não respondendo mais às oscilações circadianas de luminosidade. No entanto, mesmo que a planta desapareça, seus bulbos continuam viáveis sob o solo. Após o término do período de dormência, novas plantas brotam da terra, como que por milagre.

Fotos: Reprodução