Heitor Gurgulino, acadêmico brasileiro respeitado internacionalmente, morre aos 95 anos

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Heitor Gurgulino, acadêmico brasileiro respeitado internacionalmente, morre aos 95 anos em Brasília

É com pesar que registro o falecimento do educador e professor Heitor Gurgulino de Souza, ocorrido na manhã deste 18 de novembro, aos 95 anos, em sua casa na Asa Sul, do Plano Piloto. Ele deixa a esposa Lilian Gurgulino, os filhos Carlos e Gustavo, noras e netos.

O velório será das 9h às 11h de domingo, 19 de novembro, na Capela, 6 do Cemitério Campo da Esperança.

Nossos sentimentos a dona Lilian Gurgulino, filhos, noras, netos, amigos e admiradores do renomado professor e exemplar pessoa. Seu legado é imensurável e seguirá vivo como combustível para a educação do país.

Nascido em Minas Gerais, na cidade de São Lourenço, Heitor Gurgulino de Souza veio para Brasília na época da inauguração da capital federal, mas só se instalou de vez em 1979, quando passou a trabalhar no Conselho Federal de Educação. 

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Professor Heitor Gurgulino de Souza com a esposa Lilian Gurgulino

O mineiro de nascimento e brasiliense de coração, professor Gurgulino, era conhecido mundialmente pelos trabalhos executados na área da educação e do desenvolvimento científico e tecnológico.

Sua vida foi coroada de êxito em prol da coletividade. Dentre seus feitos foi uma das personalidades brasileiras a ocupar o cargo de subsecretário-geral das Nações Unidas (ONU). Ele participou de importantes conferências. O físico, formado pela Universidade de Mackenzie, em São Paulo em 1949, esteve entre os fundadores da Universidade das Nações Unidas, em Tóquio e foi reitor.  

O cidadão do mundo passou por inúmeras instituições de ensino. Na Universidade de Kansas, nos Estados Unidos, foi assistente de pesquisa. Foi chefe do Departamento de Assuntos Científicos, da Organização dos Estados Americanos (OEA). Gurgulino participou como conselheiro especial do diretor-geral da Unesco, em Paris, de 1997 a 1999.

No Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), esteve como instrutor e professor. E na Universidade Federal de São Carlos (SP), Gurgulino foi reitor. Aos 90 anos, o professor Heitor Gurgulino, atuava como presidente da Academia Mundial de Arte e Ciência e também do Clube de Roma no Brasil, com desenvoltura e brilhantismo.

Fotos: Reprodução