Novak Djokovic e Angelique Kerber brilharam em Baile dos campeões em Londres

 

 

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A dança dos campeões Angelique Kerber e Novak Djokovic

O tetracampeão do Grand Slam britânico, Novak Djokovic, que superou o africano Kevin Anderson por 3 sets a 0, e a alemã Angelique Kerber, que venceu a norte-americana Serena Williams, por 2 sets a 0, celebraram juntos os respectivos títulos no jantar dedicado aos campeões, na noite do domingo 15 de julho.

Depois de mostrarem bom tênis e levarem a melhor em Wimbledon, os vencedores do torneio, o sérvio Novak Djokovic e a alemã Angelique brilharam também longe da grama londrina.

Kerber

“Eu gostaria de propor uma dança com a música chamada “Lady in red” [em português, “dama de vermelho”], parece apropriado”, brincou o sérvio referindo-se ao vestido de Kerber. Ela, quando perguntada sobre como gostaria de comemorar o título quando voltasse para casa, respondeu: “Bem, antes de mais nada, quero dizer, sim. Eu dançaria com você”, e sorriu. O resultado foi uma dança bem humorada entre os dois tenistas.

Novak

Novak Djokovic confirmou seu favoritismo após a épica vitória contra Rafael Nadal na semifinal e conquistou o tetracampeonato do torneio de Wimbledon, o mais tradicional do tênis. Djokovic, precisou de 2h18min para vencer na quadra central o gigante Kevin Anderson, de 2,03m, oitavo do mundo, por 3 sets a 0 com parciais de 6/2 6/2 7/6 (7/3). Foi o sétimo jogo entre eles e a sexta vitória de Novak e a segunda final de Major de Anderson e o segundo vice – perdeu no último US Open para Rafael Nadal.

O sérvio, Novak Djokovic, que passou por cirurgia em fevereiro no cotovelo e teve um 2017 e início de 2018 com derrotas e queda no ranking, volta a sorrir levantando um Grand Slam após Roland Garros em 2016. Ele fatura seu 13º troféu em 22 finais. São seis Australian Open, quatro Wimbledon, um Roland Garros e dois US Open.

Djokovic voltará ao top 10 com o 10º lugar pela primeira vez desde outubro e Anderson será o quinto do mundo, seu melhor desempenho. Com o título do GranD Slam conquistado em Wimbledon, Novak continua sendo o quarto tenista masculino com mais taças em Major.

O embaixador da Lacoste comemorou muito por ter seu filho na plateia. “Eu senti algo novo aqui, pela primeira vez na vida tinha alguém gritando ‘papai, papai’ por mim, foi muito emocionante”. O tetracampeão de 31 anos agradeceu a esposa, ao seu time e todos que o apoiaram nos últimos dois anos. “Eu devo muitos agradecimentos. Foram tempos difíceis, passei por uma cirurgia, vivi pela primeira vez uma lesão severa como essa e presenciei lutar muito para estar aqui. Precisei acreditar muito em mim, tive dúvidas de que conseguiria retornar a esse nível, mas estou aqui, na primeira final de Slam em dois anos e não consigo imaginar um lugar melhor para fazer um retorno. Um lugar sagrado para o tênis.

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Novak Djokovic, em entrevista ao site ATP, durante o jantar dos campeões de Wimbledon, falou que Wimbledon sempre foi um torneio muito especial para ele. “Eu não poderia estar em um lugar melhor, para ser honesto, estar no pico do mundo e fazer esse retorno. Sonhei em vencê-lo quando tinha sete anos. Eu sempre fiz troféus de Wimbledon improvisados”, confessou o tetracampeão do Grand Slam britânico ao lado de Angelique Kerber, a nova campeã feminina do Grand Slam de Wimbledon. Djokovic retorna as quadras na temporada norte-americana, que tem inicio dia 27 de agosto com o US Open.

A tenista alemã de 30 anos também tem muito a comemorar. Angelique Kerber venceu a norte-americana Serena Williams por 2 sets a 0, duplo 6/3, conquistando pela primeira vez o título do torneio na carreira. Com o troféu no All England Club, de Londres, na Inglaterra Angelique entrou para o grupo de campeãs do Grand Slam de Wimbledon e se tornou a número 4 do ranking mundial da WTA.

Em 2017 o seu desempenho foi aquém do esperado e agora em 2018 ela mostra poder de recuperação. “Sofri muito em 2017. Aprendi a dizer não para algumas coisas e a ter tempo para mim mesma. A experiência de todas as coisas boas e más que vivi nos últimos dois anos me permitiram gerir muito melhor tudo. Creio que sem a crise que tive em 2017 não estaria aqui a falar como campeã de Wimbledon”, declarou a número quatro do mundo em entrevista ao site Sports360.

A alemã foi finalista em Melbourne, disputou as quartas de final em Roland Garros e conquistou agora o inédito título do Grand Slam britânico.