Chuva espetacular de meteoros
O ano de 2018 está sendo repleto de significativos eventos astronômicos. Tivemos as superluas, eclipses e agora a chuva de meteoros. Segundo os astrônomos, estes traços brilhantes são partículas de poeira, ou pequenas rochas que são capturadas pela gravidade da Terra e ao mergulharem na atmosfera se esquentam tanto que acabam ficando incandescentes. Por isso que muitos chamam de “estrelas cadentes”. Dependendo das condições do céu é até possível ver o rastro de fumaça. Algumas vezes um objeto não tão pequeno entra na atmosfera produzindo um clarão intenso e, por esse motivo, é chamado de “bola de fogo”.
Observar uma chuva de meteoros não requer qualquer instrumento. O fenômeno pode ser visto a olho nu. Para localizar a constelação de Perseu basta identificar inicialmente a constelação de Órion, onde ficam as Três Marias. Ao localizá-las, o observador deve seguir o olhar em direção ao o norte, onde está a constelação de Touro e, ao lado, a de Perseu.
Basta olhar para o céu escuro e aguardar. A chuva dos Perseidas, desta madrugada, é uma das mais populares e intensa no hemisfério Norte. Isso porque o radiante da chuva está na constelação de Perseu, uma constelação do Norte, e quanto mais ao Sul mais baixa no céu ela fica. Mesmo assim o fenômeno é maravilhoso.
A chuva de meteoros, as perseidas, teve seu pico de atividades registrado em São Paulo, por volta das 2 horas da madrugada desta segunda-feira. Aqui em Brasília foi por volta das 3 da manhã. Este fenômeno tem origem na constelação de Perseu. O momento mais oportuno para assistir ao fenômeno foi das 4 da manhã até às 5h30 quando o dia começou a clarear. A chuva desta madrugada é uma das muitas que ocorrem ao longo do ano e que podem ser vistas a olho nu.
Em maio, deste ano foi a vez da chuva da Eta Aquáridas, que teve seu pico na madrugada do dia 6 e foi visível em todo o Brasil . A chuva recebeu este nome, porque o seu radiante está localizado na constelação de Aquário, próximo da estrela mais brilhante da constelação, a Eta Aquarii. A Eta Aquáridas é formada por fragmentos do Cometa Halley, um cometa com período orbital de cerca de 75,3 anos e seu próximo periélio será no ano de 2061, quando poderá ser visto novamente da Terra. Outra chuva de meteoros “nascida” do Halley é de Orionids, que ocorre em outubro.