Embaixada da Suécia festeja em Brasília o Dia de Santa Luzia

Os suecos comemoraram em 13 de dezembro, o dia mais escuro do ano, o Dia de Santa Luzia. Segundo a tradição, ela vem exatamente para iluminar a vida dos nórdicos e abrir as portas para as celebrações do Natal. A sua festa é celebrada simbolicamente doze dias antes do Natal para indicar aos cristãos a necessidade de preparação espiritual e sua iluminação para celebrar o nascimento do menino Jesus.

Luzia nasceu na cidade italiana de Siracusa e era de uma família rica e cristã. Era considerada como uma das jovens mais belas de sua cidade. O seu pai morreu quando ela tinha 5 anos e sua mãe, Eutíquia, sofria de graves hemorragias internas. Luzia tinha uma grande convicção cristã, que a fez consagrar-se, secretamente, ao Senhor Jesus, e oferecer perpetuamente a sua virgindade.


O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”. Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III (283) e foi morta no ano 304, durante as perseguições do imperador Diocleciano. A tradição da santa vem da Sicília, Itália, e diz que Luzia levava comida aos cristãos que sofriam perseguição dos romanos e se escondiam em catacumbas. Para carregar os alimentos na escuridão, Luzia colocava uma coroa de velas sobre a cabeça.



Para celebrar a protetora da visão, o embaixador da Suécia no Brasil, Per-Arne Hjelmborn e a embaixatriz Anette Hjelmborn, receberam convidados na residência oficial do país, para comemorar a Festa de Santa Luzia.


Ottilia Hjelmborn, filha dos amfitriões, representou a Santa Luzia acompanhada por crianças e familiares da comunidade sueca que reside em Brasília. Ottilia encantou pela beleza e talento musical.



O embaixador Per-Arne agradeceu a presença de todos em sua casa e disse da alegria de celebrar a Santa na data certa. Ele contou que na Suécia a festa é celebrada de forma intensa.

“É uma alegria poder celebrar esta linda festa, este ano, na data certa. Em todas as escolas, creches, hospitais e locais de trabalho, essa tradição está sendo comemorada”.O embaixador Per-Arne disse que as canções de Natal são cantadas por todos os suecos desde pequenos.

Este ano a embaixada homenageou as crianças, através da Fundação Childhood. Criada pela Sua Majestade a rainha Silvia da Suécia, a organização ajuda crianças abusadas e tenta prevenir tráfico infantil. Um filme da rainha contando sobre a importância do trabalho da fundação foi projetado durante a comemoração em Brasília. O maior desejo da rainha é que um dia as crianças não precisem mais de ajuda alguma.

“O Brasil foi fantástico de fazer o terceiro congresso de proteção da criança. Foi muito importante, com a participação de 3 mil delegados. Depois disso, vários países mudaram as leis em prol das crianças. O Brasil para mim é muito importante. Sou sueca, pois sou casada com o rei, mas meu coração é brasileiro”, destacou a rainha Silvia no vídeo.
Participaram da tradição sueca membros do corpo diplomático, empresários, suecos radicados no Brasil, amigos e jornalistas. Dentre eles o embaixador da Itália Antonio Bernardini e a embaixatriz Ornella Clara Pia Frisario, Raimundo Braga e Goretti Serpa, Adalto Rodrigues e Elvira dos Santos, Steffan Dristig e Elisa Maria, Christoph Bundscherer, Lorena Martinez, Heloísa Azevedo e José Kinn Franco, Alya Abdelhamid Mohamed Elwakeel, Joseph Sayah, Malek Eid Otalla Twal e Ali Kaua Savut.

Também brindaram Santa Luzia e jornalista Bertha Pellegrino, Claudia Meireles, Elna Souza, Wiliam Gsaint, Jorge Tito Vasconcelos Nogueira Dias Cabral, Joana Araújo, Carlos Eduardo, Gregoree Júnior e Kajsa Beijer, dentre outros ilustres convidados.
Após a apresentação tradicional os convidados curtiram a voz de Kajsa Beijer e se deliciaram com a culinária sueca.

