BRB triplica recursos para a Casa Própria e reduz juros de financiamentos
O sonho da casa própria, mesmo com as turbulências da economia e a especulação imobiliária, continua sendo perseguido pela maioria dos brasileiros que querem sair definitivamente do aluguel. Sabendo disso os bancos estão oferecendo inúmeras possibilidades para a aquisição da casa própria por meio de financiamentos ou linhas de crédito.
A modalidade de crédito que oferecem os bancos para comprar ou construir uma casa é o crédito direto ao consumidor, também conhecido no mercado como financiamento. Com essa categoria, o consumidor pode obter a totalidade do valor que precisa ou uma parte, dependendo de cada instituição bancária.
Antes de contratar um empréstimo imobiliário é importante analisar as opções oferecidas por cada banco e as taxas de juros. Além da Caixa agora é a vez do Banco de Brasília oferecer excelentes condições de empréstimos tanto para as pessoas físicas quanto para as pessoas jurídicas e com prazo para pagamento de até 30 anos.
O BRB reduziu os juros cobrados para as operações do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que passou de 8,1% para e 7,7% ao ano e disponibiliza R$ 350 milhões para o financiamento da casa própria. A mudança dos juros vale para imóveis residenciais avaliados em até R$ 1,5 milhão.
Pedro Antônio Estrella Pedrosa, diretor financeiro e de relações com investidores do BRB, diz que o banco fez a correção nas taxas para incentivar os clientes com uma linha atrativa de financiamento para todas as classes.
“Este ano tende a ser melhor do que o ano passado, porque os empresários estão voltando a investir no segmento. Quando fazemos esse reajuste, melhora a condição de pagamento para os clientes e muitos podem realizar o sonho de ter a casa própria. É um incentivo muito importante”, declara Pedro Pedrosa.
“Temos R$ 350 milhões aprovados no nosso orçamento para os empréstimos, mas nada impede que, dependendo da demanda, podemos chegar a R$ 500 milhões”, diz o diretor financeiro e de relações com investidores do BRB.
Nelson Cavallari, superintendente da área financeira do BRB, diz que a medida foi tomada devido a diminuição da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custodia, a Selic, em patamar inferior a 8,5% e que o decréscimo alterou a remuneração dos depósitos da poupança, fonte de recursos natural do crédito imobiliário.”A poupança passou a remunerar seus aplicadores em 70% da Selic, que vem sendo reduzida a cada reunião do Comitê de Política Monetária”.
Kátia Peixoto, diretora de Gestão de Pessoas e Administração do BRB, lembra que as pessoas podem usar o FGTS para financiar os imóveis residenciais. Ela lembra, também, que as parcelas são decrescentes e ainda existe a possibilidade de compor a renda familiar com duas ou mais pessoas em regime de copropriedade.
Um incentivo muito importante para a aquisição da casa própria.