A ‘flor da idade’ dura a vida toda, garante estudo
O Centro de Longevidade de Stanford diz que não há apenas uma idade perfeita, porque são muitas as variáveis do cérebro, do corpo e da vida. Estamos sempre na fase da vida perfeita para alguma coisa diferente.
Com o aumento da expectativa de vida, estudiosos concluíram que a flor da idade dura a vida toda. Uma ótima notícia para quem chegou aos 50 anos e está vivendo a crise da meia-idade.
Os pesquisadores da Brookings Institution nos Estados Unidos, comprovaram que a vida passa por uma curva de felicidade em formato de U e que, da quinta década em diante, podemos ser mais felizes.
Segundo os especialistas entre os 40 e 50 anos a performance mental atinge o ápice. É nessa época que as nossas habilidades de compreensão, aritmética, leitura e outros pensamentos complexos chegam a seu melhor momento.
Pesquisadores de Harvard acompanharam uma amostra inédita de mais de 10 mil pessoas e descobriram que a habilidade de concentração melhora com o tempo, atingindo seu melhor momento ao longo da quarta década de vida.
Segundo pesquisa israelense, a partir dos 50 anos a empatia e os relacionamentos com outras pessoas chegam ao aperfeiçoamento total. A Universidade de Haifa acompanhou 500 gestores dos setores de alta tecnologia, engenharia e infraestrutuar, e a conclusão foi que, aos 50, a vitalidade profissional e a resolução dos conflitos atingem o melhor momento.Com a empatia em alta as pessoas conquistam postos de comando e melhores salários.
Os cinquentões atingem sua maior vitalidade, melhor compreensão para lidar com relações sociais e ficam preparados para desfrutar da vida pessoal e profissional.
Muita gente acha que as habilidades cognitivas são coisas que se desenvolvem só na infância. Segundo estudo da Universidade de Harvard o pensamento matemático, por exemplo, continua melhorando até depois dos 50.
Uma série de estudos sobre satisfação pessoal e felicidade, apontam que o bem-estar da vida adulta melhora a partir dos 45 e que entender os sentimentos dos outros é uma capacidade só aprimorada depois dos 50 anos.
Os estudos mostram que nossa veneração e a nostalgia pela juventude como a época mais feliz de nossas vidas é exagerada. As coisas melhoram com o avanço dos anos, contanto que estejamos razoavelmente saudáveis, ajustados com a idade e em relacionamentos estáveis.
A gente se reconhece muito durante a vida pelo que faz. Quando encerra uma etapa surge um vazio, que aumenta quando os filhos saem de casa. Esse vazio pode nos desligar de outras esferas importantes da vida. Por isso é importante ter novos propósitos para garantir saúde e vitalidade.
Para quem pretende empreender depois dos 50 é importante fazer o que realmente gosta e se atualizar sempre. Com a crise econômica, essa atitude pode ser uma necessidade, para complementar a aposentadoria ou renda familiar. E, por mais que o mercado de trabalho ainda seja complicado depois de certa idade, é possível se reinventar em iniciativas bem-sucedidas.
Vamos aproveitar as dicas e renovar as energias, já que o importante é não ficar parado.