É êxito: Rosa Maria Pires Weber
A história da Justiça Brasileira se confunde com a trajetória da cidadã Rosa Maria Pires Weber, ministra do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral.
A gaúcha de Porto Alegre, filha do renomado médico José Júlio Martins Weber e da pecuarista Zilah Bastos Pires, sempre foi destaque nos bancos escolares e foi aprovada em primeiro lugar no vestibular para a Faculdade de Direito da UFRGS.
No curso de Ciências Jurídicas e Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1971 foi aluna laureada e esta sede pelo conhecimento lhe acompanhou durante o curso de Língua Francesa na Faculdade de Letras e Ciências Humanas da Universidade de Nancy, França.
Ao retornar ao Rio Grande do Sul foi aprovada com destaque em concurso para Juíza do Trabalho Substituto do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região e em seguida promovida, por merecimento, para Juíza do Trabalho e Presidente de Junta de Conciliação e Julgamento, e desembargadora na capital gaúcha onde atuou até 2006. Uma magistrada séria com muita sensibilidade em relação aos princípios fundamentais do Direito do Trabalho.
Esteve à frente da Associação dos Magistrados do Trabalho da 4ª Região – Amatra IV, por dois mandatos. Rosa Weber também colaborou para a formação de gestores do direito. Foi professora da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUC/RS, no Curso de Graduação em Ciências Jurídicas e Sociais, de 1989 a 1990, nas disciplinas Direito do Trabalho I (7º Nível) e Processo do Trabalho II (10º Nível); Professora no Curso de Especialização em Direito do Trabalho, em convênio com a Associação dos Magistrados do Trabalho da 4ª Região – AMATRA IV, em 1990.
A brilhante carreira de mestre e magistrada lhe conduziu para o Tribunal Superior do Trabalho em fevereiro de 2006, onde teve atuação importante no relacionamento com a sociedade, magistrados e mídia e na defesa do Cidadão-Juiz. Um trabalho essencial para a manutenção da justiça na sociedade.
A ministra Rosa Maria Weber teve uma atuação brilhante como representante do Tribunal Superior do Trabalho em duas Conferências internacionais em Genebra na Suíça.
Em 2011 a ministra do TST Rosa Weber foi indicada pela presidente Dilma Rousseff para integrar o Supremo Tribunal Federal em substituição a Ellen Gracie, a primeira mulher a se tornar ministra e, posteriormente, a ocupar a presidência do STF.
Com atuação elegante e discreta em todas as atividades, a magistrada não aparece nos telejornais cercada de microfones emitindo opiniões sobre os rumos do Brasil e nem vai a premiações empresariais.
Desde que chegou ao Supremo, Rosa Weber, participou de diversas decisões relevantes sobre os direitos das mulheres e aplica com imparcialidade a norma jurídica e a busca pela organização eficiente da sociedade.
É Ministra Efetiva do Tribunal Superior Eleitoral desde 2016 e em 2018 tomou posse como Presidente do Tribunal Superior Eleitoral. A primeira mulher a comandar uma eleição presidencial. Um comando harmônico e menos conflituoso, evitando inseguranças jurídicas.
A ministra é uma conselheira e defensora dos princípios e garantias constitucionais. Discrição e rigor técnico são as suas características marcantes.
A ministra Rosa Weber toma decisões difíceis e rigorosamente técnicas sem jamais perder a serenidade e a gentileza no trato com as pessoas. Ela é uma pessoa de êxito.
Fotos: Fabio Pozzebom/ Agência Brasil, Sérgio Lima e Roberto Jayne/TSE
